(Reuters) - A Chevron (NYSE:CVX) começou a retirar trabalhadores terceirizados de suas instalações de gás natural liquefeito (GNL) de Gorgon neste sábado, pouco depois de a equipe entrar em greve em dois grandes projetos na Austrália, informou uma coalizão sindical.
"A Chevron fretou um voo especial esta manhã para a Ilha Barrow para evacuar 50 tripulantes contratados de colarinho azul e branco do Projeto Gorgon", disse a Offshore Alliance em um post no Facebook (NASDAQ:META).
Os dois lados estão em desacordo em relação a questões como remuneração, segurança no emprego, escalas e regras sobre horas extras e transferências entre instalações da Chevron.
"Continuaremos a tomar medidas para manter operações seguras e confiáveis em caso de interrupção em nossas instalações", disse um porta-voz da Chevron à Reuters.
Os trabalhadores dos projetos de GNL da Chevron na Austrália iniciaram uma greve na sexta-feira após o fracasso de negociações com a companhia, o que pode interromper a produção das instalações que respondem por mais de 5% do fornecimento global.
Não foram agendadas novas conversas entre os sindicatos e a grande empresa norte-americana de energia, de acordo com o site da Fair Work Commission, que atua como árbitro, tendo mediado cinco dias de negociações.
A Austrália é o maior exportador de GNL do mundo e seus principais compradores estão na Ásia.
A disputa sobre salários e condições nas operações de Gorgon e Wheatstone da Chevron sustentou os preços do gás no Reino Unido e na Europa, já que traders preveem que a redução do fornecimento australiano intensificaria a concorrência de outras fontes.
(Reportagem de Jyoti Narayan em Bangalore)