PEQUIM (Reuters) - A China decidiu aceitar um convite para integrar o painel de revisão da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) sobre o Boeing 737 MAX, disse um funcionário do órgão regulador da aviação chinesa nesta terça-feira.
A FAA informou na semana passada que estava formando uma equipe internacional para revisar a segurança da aeronave, suspensa em todo o mundo após dois acidentes - na Indonésia em outubro e na Etiópia mês passado - que mataram quase 350 pessoas.
A China foi a primeira a suspender a versão mais recente do modelo 737 da Boeing no mês passado após o acidente da Ethiopian Airlines, provocando uma série de ações regulatórias por outros governos ao redor do mundo.
A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) decidiu enviar especialistas para participar do painel da FAA, disse o funcionário à Reuters, no departamento de relações com a mídia do regulador.
A CAAC disse na semana passada que foi convidada a participar do painel.
As companhias aéreas chinesas operavam 97 dos 371 jatos MAX 737 em serviço antes da suspensão, mais do que qualquer país, de acordo com dados da Flightglobal.
Canadá, Emirados Árabes Unidos e Cingapura já confirmaram que vão se juntar ao painel. A Agência Europeia para a Segurança da Aviação não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre a adesão ao painel.
(Por Stella Qiu e Brenda Goh)