Investing.com - As ações da Stone operam com valorização 2,09% a US$ 27,10 na bolsa americana Nasdaq na tarde desta terça-feira. A companhia brasileira, que estreou na bolsa norte-americana em outubro passado atraindo investidores otimistas com o plano da companhia de crescer fortemente no mercado de adquirência de cartões, teve lucro líquido de R$ 177 milhões de janeiro a março, um aumento de 617% contra um ano antes.
O resultado refletiu a expansão acelerada, com a base de clientes subindo 92,7 por cento em 12 meses, para 309,7 mil, e as receitas totais evoluindo 86 por cento, a 535,8 milhões de reais. A adição líquida de clientes no trimestre somou 40,6 mil, evolução de 37,7 por cento sobre um ano antes.
No documento, o presidente-executivo da Stone, o Thiago Piau, afirmou que o modelo de negócios da companhia a permitiu ganhar mercado no período "sem a necessidade de atrair novos clientes com preços não transparentes ou forçá-los a aceitarem produtos que não desejam".
O BTG Pactual (SA:BPAC11), após os resultados, manteve a recomendação de compra, destacando ser grande fã da empresa por conta do seu empreendedorismo e da cultura de relacionamento com clientes. No entanto, a intensificação do ambiente competitivo vai fazer com que a empresa mostre (antes do esperado) que seu atendimento ao cliente permaneça em alto nível, conseguindo a retenção com um repasse mais baixo de taxas. Desta forma, a equipe dá o benefício da dúvida para a companhia.