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Cosan diminui queda após abrir com baixa de mais de 6%; cia teve prejuízo no 2T20

Publicado 11.08.2020, 10:19
Atualizado 11.08.2020, 12:25
© Reuters.
IBOV
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CSAN3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - As ações da Cosan (SA:CSAN3) operam com perdas no início da tarde de terça-feira na B3, indo na contramão da alta do Ibovespa. A companhia reportou ontem, após fechamento do mercado, prejuízo líquido de R$ 174,4 milhões no segundo trimestre, ante lucro de R$ 418,3 milhões no mesmo período de 2019, impactado pelos efeitos da pandemia do coronavírus e a efeitos cambiais.

Por volta das 12h22, os ativos cediam 0,99%  a R$ 86,12, após cair mais de 6% na abertura, com mínima em R$ 81,73. O Ibovespa registra alta de 0,26% a 103.709 pontos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 56,5% no comparativo anual, para 517,8 milhões de reais.

A empresa atribuiu a queda à rápida propagação da Covid-19, com intensificação das medidas de isolamento social, que resultaram em queda brusca da demanda e da atividade industrial.

Sem ajuste, o recuo do Ebitda seria de 58,2%, para 590,8 milhões de reais, conforme a empresa.

“O prejuízo do período foi...afetado também pelo efeito da desvalorização do real na parcela não protegida do bônus perpétuo”, afirmou a Cosan.

Visão dos analistas

Para a Mirae Asset, no geral, o resultado ficou abaixo da expectativa, impactado principalmente pela Raízen Combustíveis. Todavia, a equipe acredita que o pior já tenha passado e espera recuperação nas vendas, preços e margens nos próximos trimestres.

A surpresa positiva foi na venda e nos preços praticados na Raízen Energia, onde os analistas esperam recuperação, assim como na Comgás e na Moove. Diante da expectativa de recuperação da economia global e dos volumes, bem como da reestruturação da empresa, eles continuam recomendando a compra.

Balanço

A geração de caixa proforma (FCFE) totalizou 1,1 bilhão de reais, devido à maior captação de recursos na Comgás e Raízen, parcialmente compensada pelo menor caixa gerado.

A alavancagem mensurada pela relação entre dívida líquida e Ebitda subiu para 2,4 vezes, “em função de menor geração de caixa e contribuição dos resultados operacionais”, acrescentou.

A receita líquida baixou 33,1% no trimestre, para 11,8 bilhões de reais.

Mas a Cosan considerou que a fase mais dura da crise já foi ultrapassada.

“Já notamos recuperação gradual ao longo dos meses em todos nossos negócios, em linha com a flexibilização das medidas de restrição da circulação de pessoas, indicando que o pior parece ter ficado para trás.”

Projeção do 2º semestre

A Raízen Combustíveis, braço do grupo Cosan (SA:CSAN3) no setor, deve recuperar o desempenho no segundo semestre, em linha com 2019 e com as projeções traçadas antes da crise do novo coronavírus no Brasil, estimou a Cosan nesta terça-feira.

O grupo amargou prejuízo líquido de 174,4 milhões de reais no segundo trimestre de 2020, pressionado pelos efeitos da pandemia, queda nos preços internacionais do petróleo e impacto do câmbio sobre bônus perpétuo, conforme balanço divulgado na noite de segunda-feira.

Sobre o setor sucroenergético, o gerente executivo de Relações com Investidores da Cosan, Phillipe Casale, disse em teleconferência que a Raízen Energia foi uma das menos afetadas pela crise, dada a melhora nos preços do açúcar, embora as vendas do adoçante fiquem concentradas no terceiro e quarto trimestres para capturar uma remuneração ainda superior.

(Com contribuição de Reuters)

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