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Credores da Argentina buscam apoio global para mudanças nas cláusulas dos títulos

Publicado 03.08.2020, 09:20

Por Rodrigo Campos e Tom Arnold

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) - Um grupo de credores argentinos entrou em contato com o Instituto de Finanças Internacionais e outros órgãos globais para obter apoio para alterar as cláusulas legais na reestruturação dos títulos soberanos do país, disse um porta-voz da organização.

A Argentina está tentando fechar um acordo para reestruturar cerca de 65 bilhões de dólares em dívida externa até terça-feira, embora seja provável que adie esse prazo depois que os detentores de títulos se juntaram em uma contraproposta, causando um impasse nas negociações.

Detalhes específicos sobre o que os credores estão buscando com o apoio das organizações não estavam claros.

Mas as cláusulas de ação coletiva, que determinam os requisitos para quaisquer mudanças futuras feitas nos acordos de títulos, são uma questão fundamental nas negociações.

Os detentores de títulos, incluindo BlackRock, Ashmore e Fidelity Management and Research, também fizeram contatos informais com o Fundo Monetário Internacional, o Tesouro dos Estados Unidos e a Associação Internacional do Mercado de Capitais, disse uma fonte dos credores à Reuters.

O FMI, o Tesouro dos EUA e a ICMA não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Embora essas organizações não tenham controle sobre como os contratos de títulos são estruturados, os credores esperam que o apoio internacional ajude a convencer o ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, a concordar com as mudanças que eles desejam.

Guzmán disse na quinta-feira que a proposta do governo era o máximo esforço possível, mas que havia a "possibilidade de inovações" com cláusulas legais, mas apenas com apoio internacional.

"Isso não depende da Argentina e de um subconjunto de credores", afirmou ele durante uma conferência online.

A Argentina está pressionando por cláusulas de ação coletiva aprimoradas, que permitem que os mutuários agrupem vários títulos, dificultando ainda mais para os minoritários que pressionam por um acordo melhor para interromper o processo. Cláusulas de ação coletiva aprimoradas exigem um único limite para aprovação, geralmente definido em 75%.

Os credores estão preocupados com a possibilidade de o governo usar essas cláusulas para adotar a estratégia "Pac-Man" de tentar convencê-los um de cada vez.

As notícias dos esforços de contato dos detentores de títulos foram relatadas pela primeira vez pela Bloomberg.

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