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O presidente do Conselho de Administração do Bradesco (BVMF:BBDC4), Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que a crise desencadeada na semana passada por "inconsistências contábeis" de R$ 20 bilhões na Lojas Americanas (BVMF:AMER3) foi uma "situação imprevisível", mas que a exposição do banco é "pequena" e "não requer preocupação". Um dos principais credores da companhia, o conglomerado financeiro detém cerca de R$ 5 bilhões a receber da varejista.
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"O management está administrando isso. Foi uma situação imprevisível. Era uma situação que não estava no cenário dos agentes econômicos. Teve imprevisibilidade aí", disse Trabuco, em entrevista ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça.
De acordo com ele, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, está à frente das negociações com os demais credores e a empresa para encontrar um caminho para a Lojas Americanas (BVMF:LAME4). Na semana passada, reuniões ocorreram, mas terminaram em um impasse. De um lado, os bancos exigem um novo aporte bilionário por parte dos acionistas, que, por sua vez, buscam mais prazo para pagamento das dívidas da companhia.
Sobre a possibilidade de o Bradesco reforçar as provisões para fazer frente a um eventual prejuízo à frente, Trabuco disse que o tema está em análise. "Estamos analisando e avaliando, mas é uma posição pequena no portfólio de crédito do Bradesco e não requer preocupação", disse Trabuco, sem dar mais detalhes sobre o assunto.
Enquanto negocia com bancos, a Lojas Americanas obteve uma liminar na Justiça suspendendo qualquer cobrança de suas dívidas, estimadas ao redor dos R$ 40 bilhões. A crise na empresa levou à saída precoce de Sérgio Rial da presidência da companhia dias após ter assumido o posto. Agora, ele assessora os principais acionistas no socorro ao grupo.
Nos bastidores, o imbróglio é visto como um assunto "complicado" e "desagradável" para os bancos envolvidos. Além do Bradesco, estão na lista de credores nomes de outros pesos pesados como o Santander Brasil (BVMF:SANB11), do qual Rial já foi presidente, o Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), Safra, BTG Pactual (BVMF:BPAC11), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) e outros.
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