Aneel diz que outubro terá bandeira tarifária vermelha patamar 1
Investing.com - A Bernstein afirma que o setor de saúde dos EUA está entrando em uma nova onda de disrupção, com duas forças ditando o ritmo: custos persistentemente altos e a disseminação da inteligência artificial.
Empregadores e programas governamentais enfrentam um crescimento de despesas muito acima da inflação, mas não têm margem para aumentar contribuições. Isso cria uma oportunidade para modelos que reduzam a demanda ou cortem o custo do fornecimento.
A Bernstein identifica quatro temas, sendo o primeiro a IA e saúde digital, com usos que vão desde documentação clínica até imagens diagnósticas e agentes voltados ao consumidor. Empresas como Commure, Viz.ai e K Health estão impulsionando a automação que poderia liberar clínicos escassos e reduzir custos unitários.
O segundo é o cuidado baseado em valor, onde prestadores assumem riscos financeiros em troca de melhorar resultados. Após anos de ceticismo, a pressão do Medicare Advantage, Medicaid e empregadores provavelmente acelerará a adoção. Aledade, Cityblock e Somatus lideram o ranking da Bernstein nessa área.
O terceiro tema é o acesso. Escassez em saúde comportamental, saúde da mulher e cuidados renais está estimulando empresas como Spring Health, Maven Clinic e Evergreen Nephrology a escalar modelos especializados. Por fim, o canal farmacêutico continua sendo um alvo. Com medicamentos como os GLP-1s remodelando os custos de tratamento, players como Fuze Health, Ro e Capital Rx estão desafiando os gestores de benefícios tradicionais e as redes de dispensação.
O capital tem seguido a disrupção. IPOs da Hinge Health e Caris Life Sciences, e aquisições como a venda da CareBridge por US$ 2,7 bilhões para a Elevance, mostram investidores apostando em nichos escaláveis. Fusões entre empresas privadas, como a combinação que criou a Fuze Health, refletem a necessidade de amplitude.
A Bernstein vê apenas o cuidado baseado em valor como uma mudança de trilhões de dólares, com potencial para atingir um quarto do mercado americano até 2030. A IA, enquanto isso, poderia quebrar a regra de longa data de que os custos de saúde só aumentam quando a demanda cresce.
Ao automatizar partes do diagnóstico, documentação e até tratamento, os algoritmos poderiam reverter a tendência, reduzindo o custo por unidade de atendimento.
O desafio está na execução, já que os modelos baseados em valor ainda lutam com resultados desiguais, e a IA na medicina enfrenta obstáculos regulatórios e de confiança. Mas com margens apertadas e reembolsos estagnados, os incumbentes podem ter pouca escolha além de adotar ferramentas que prometem dobrar a curva de custos.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.