Investing.com - As ações ordinárias (SA:ELET3) e PNB da Eletrobras (SA:ELET6) recuavam 3,76% e 2,51%, respectivamente, e lideravam as quedas do Ibovespa após a companhia registrar nesta terça-feira (11), após o fechamento do mercado, lucro líquido de R$ 96 milhões no terceiro trimestre, queda de 87% na base anual, pressionados pelas provisões com as usinas de Angra I e II.
Os papéis da Eletrobras ON eram negociados a R$ 33,03 por volta das 10h55, com mínima em R$ 32,94 e máxima em R$ 34,12, enquanto os PNB operavam em R$ 33,88, com mínima de R$ 33,63 e máxima de R$ 34,61. As ações xx na xx de xx% do Ibovespa desta manhã, a xx pontos.
De acordo com a estatal de energia, os resultados do trimestre foram impactados pela redução de receita de geração, em R$ 866 milhões, com a provisão de desvio negativo de energia das Usinas Nucleares de Angra I e Angra II, o ressarcimento por não atendimento de inflexibilidade da Usina Candiota III e a término, em 2019, de contratos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), de cerca de 672MW médios, por Furnas e Eletronorte.
A Eletrobras destaca ainda que o resultado também foi pressionado pelo aumento de provisões contingências de R$ 941 milhões, com destaque para R$ 377 milhões relativos às contingências judiciais que discutem a correção monetária de empréstimo compulsório, especialmente em decorrência de reclassificação de risco de um processo específico de R$ 219 milhões.
Mais resultados
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,957 bilhão, baixa de 29% frente aos R$ 2,766 bilhões reportados no terceiro trimestre de 2019. A margem Ebitda caiu de 38% para 26% em um ano.
Já o Ebitda recorrente da estatal, que exclui custos extraordinários com planos de aposentadoria extraordinária (PAE) e demissão consensual (PDC), despesas com investigação independente, provisões para contingência e perdas em investimentos, contratos onerosos, impairment e outros efeitos, foi de R$ 3,202 bilhões, retração de 18% na mesma base de comparação.
Enquanto isso, a receita operacional líquida passou de R$ 7,320 bilhões no terceiro trimestre de 2019 para R$ 7,431 bilhões no mesmo trimestre deste ano, com crescimento de 1,5%, influenciada pelo efeito positivo da receita de transmissão em razão da nova estimativa de recebimento da RAP (Receita Anual Permitida) RBNI (base incremental), devido à Revisão Tarifária Periódica 2018-2023, ocorrida em julho de 2020, com efeito retroativo a 2018, impactando positivamente o resultado em R$ 819 milhões.
--Com informações do Estadão Conteúdo