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Espresso Financista: Mercado assimila ata do Copom de olho em BCs globais

Publicado 26.07.2016, 08:16
© Reuters.  Espresso Financista: Mercado assimila ata do Copom de olho em BCs globais
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Ilan Goldajn: aumento da Cide seria o pior cenário, segundo O Estado de S. Paulo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

Um dia após a realização de lucros da véspera após seis semanas seguidas de alta, o mercado brasileiro analisa nesta terça-feira (26) a ata da reunião do Copom. A expectativa é de um documento munido de mais detalhes sobre o cenário básico do Banco Central, que já aponta inflação em torno do centro da meta de 4,5% em 2017.

A temporada de resultados também marca presença aqui e lá fora, o que deixa as bolsas europeias e os índices futuros em Wall Street sem rumo definido. As cotações de commodities metálicas sobem enquanto os preços do petróleo seguem em queda devido à percepção de excesso de oferta no mercado.

Em meio às dúvidas quanto aos resultados dos testes de estresse dos bancos europeus, o mercado conta com um possível aumento dos estímulos do banco central do Japão e teme um recado menos propenso a juros baixos por mais tempo por parte do Federal Reserve.

O poder e a economia

Temer em busca de popularidade - Michel Temer deve começar nesta semana um movimento para elevar sua popularidade, principalmente entre o eleitorado feminino. De acordo com a Folha de S.Paulo, o presidente interino gravou um comunicado para redes sociais em comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha e também deve comparecer a um evento sobre transplante cardíaco.

Sinal verde para reformas - Michel Temer quer evitar o debate sobre o aumento de impostos no caso de o Congresso não aprovar o teto dos gastos públicos. O assunto foi abordado ontem pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Temer quer que seus ministros discutam abertamente a reforma da previdência, uma vez que ele acredita que tal debate é a melhor maneira de preparar a população para um assunto inevitável. A informação é do Estadão.

Cada vez mais afastada - Segundo a Folha de S.Paulo, pessoas que falaram com Dilma Rousseff em evento realizado ontem em Aracaju dizem que a presidente afastada se mostrou menos convicta em convocar um plebiscito para a realização de novas eleições. Essa era uma das propostas da petista para tentar ganhar algum apoio do Congresso e da população.

Aumento da Cide preocupa Ilan - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, tem alertado o governo sobre o impacto que um aumento da Cide, imposto sobre os combustíveis, poderia causar. De acordo com o Estadão, Ilan já está se movimentando dentro e fora do governo para evitar o pior cenário. Na visão dele, o aumento da Cide seria a pior alternativa entre os impostos que podem ser elevados para garantir o cumprimento da meta fiscal em 2016 e 2017. Além disso, colocaria em risco os esforços do BC para fazer a inflação atingir o centro da meta.

Teto do gasto em dezembro - A PEC que cria um limite para a evolução dos gastos públicos poderá ser votada pelo Congresso até o fim de dezembro, diz o Estadão. A proposta é uma das prioridades da equipe econômica. A previsão se baseia em uma estimativa da base aliada do governo.

O que acontece no mundo corporativo

Resultados - A operadora de telefonia TIM teve forte queda no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período do ano passado e anunciou uma redução de cerca de 11% em seu plano de investimento entre este ano e 2018, que passou a cerca de R$ 12,5 bilhões.

Pede pra sair - A diretoria da Petrobras (SA:PETR4) enviou ao conselho de administração uma proposta para a implantação de planos de demissão voluntária na BR Distribuidora e em outras unidades em que a petrolífera está reduzindo investimentos.

Osso duro - Segen Estefen, conselheiro da Petrobras, alerta: a viabilidade do pré-sal corre perigo, num cenário em que a cotação do barril seja de US$ 50. O pior é que, para Estefen, o preço deve continuar assim por anos ou talvez “décadas”. Segundo ele, o preço de equilíbrio dos projetos (o famoso break-even) varia entre US$ 35 e US$ 50.

Resistindo à tentação - A Lojas Renner (SA:LREN3) atribuiu o aumento do lucro, no segundo trimestre, a menores remarcações de preços e ao maior controle de estoques e da inadimplência. A empresa informou lucro líquido de R$ 174,8 milhões, alta de 10,5% na comparação anual.

Apagão - A EDP (SA:ENBR3) Energias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 97,8 milhões no segundo trimestre, com baixa de 86,8% ante mesmo período de 2015.

Corda bamba - A estatal Chesf, subsidiária da Eletrobras (SA:ELET3), adiou a entrega de mais de mil quilômetros em linhas de transmissão de energia devido à falta de recursos para tocar as obras, segundo dados do governo compilados pela Reuters.

Assim não - A Aurelius Capital Management contatou detentores de bônus emitidos por unidades da Oi (SA:OIBR4) na Holanda para contestarem as bases para um acordo prévio de reestruturação que reduz substancialmente o valor dos títulos.

Tecnologia tipo exportação - A Embraer (SA:EMBR3) assinou um acordo com a AIAC, uma espécie de ITA do Marrocos, com o objetivo de treinar engenheiros aeronáuticos locais.

Autoconfiança – O conselho de administração do Grupo Fleury aprovou um plano de opção de compra de ações por seus executivos. O limite será de 2,5% do capital da empresa, enquanto o plano viger.

Para comentar mais tarde

Aprovação do governo Temer aumenta em julho, diz Paraná Pesquisas. Completados mais de dois meses no cargo mais importante do país, o presidente interino Michel Temer vê melhorar a percepção das pessoas sobre sua gestão. Na passagem de junho para julho, a aprovação teve leve alta, embora a maior parte da população continue desaprovando o governo, de acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Leia mais.

(Com Reuters)

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