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Ibovespa fecha em alta e tem melhor 2º tri da década

Publicado 28.06.2019, 18:03
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa acumulando no segundo trimestre melhor desempenho percentual dos últimos 10 anos, após quebrar recordes sucessivamente, endossado pelo cenário de juros menores nas principais economias do mundo, além de expectativas de andamento da pauta de reformas no Brasil.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu nesta sexta-feira 0,24%, a 100.967,20 pontos. O volume financeiro somou 14,9 bilhões de reais. Na semana, o Ibovespa caiu 1,03%, mas acumulou no mês alta de 4,06% e encerrou o segundo trimestre com valorização de 5,82%. Há 10 anos, o ganho acumulado do segundo trimestre foi de 25,75 por cento. Em 2019, o ganho alcança 14,88%.

"Após a recente mudança de orientação dos principais bancos centrais, pensamos que uma janela de oportunidade foi criada e deve ser aproveitada por qualquer economia emergente que deseje construir um futuro mais estável para seu povo", destacou o estrategista Ronaldo Patah, do UBS no Brasil.

Durante o mês, tanto o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, como o Banco Central Europeu (BCE) adotaram discursos com tom 'dovish' para os juros dado o cenário e atividade econômica mais lenta em suas regiões, gerando expectativa de potencial fluxo de recursos a emergentes.

Na visão de Patah, do ponto de vista doméstico, a reforma da Previdência será aprovada no país nos próximos dois meses, com um impacto robusto nas despesas do governo nos próximos 10 anos, permitindo que a agenda pública avance, com andamento de outras pautas relevantes à economia brasileira.

Em relatório a clientes no final da quinta-feira, entre outros ajustes em sua alocação de ativos táticos e considerando uma carteira de referência local, ele elevou a recomendação para a bolsa para 'overweight' ante 'neutra'.

Nomes relevantes do Congresso e do governo têm adotado um tom positivo quanto à chance de o texto ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho, mas a matéria ainda precisa ser votada em comissão da Casa, o que está previsto para a próxima semana.

Na segunda etapa da sessão, corroborando a percepção mais favorável sobre o país, o governo brasileiro anunciou conclusão de acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que representará um incremento do PIB brasileiro de 87,5 bilhões de reais em 15 anos.

A bolsa ainda fechou a sexta-feira na expectativa de encontro entre os presidentes dos EUA e da China no sábado, durante cúpula do G20, notadamente sinais de progressos nas relações comerciais entre os dois gigantes econômicos que têm adicionado volatilidade aos mercados nos últimos meses.

DESTAQUES

- PETROBRAS ON (SA:PETR3) fechou em alta de 0,43%, após recuar em todos os pregões da semana na esteira da oferta secundária de papéis da companhia detidos pela Caixa Econômica Federal. A melhora teve endosso em comentários do presidente da estatal, Roberto Castello Branco, no final da quinta-feira, de que a Petrobras deverá sair dos segmentos de transporte e distribuição de gás no Brasil. PETROBRAS PN (SA:PETR4) subiu 0,66%. No mês, as ONs acumularam elevação de 6,3% e as PNs, de 7,28%.

- VALE subiu 0,23%, em dia de alta dos contratos futuros do minério de ferro na China, que atingiram máximas recordes nesta sexta-feira e registraram seu maior ganho trimestral desde o final de 2016, impulsionados pelas expectativas de que o suprimento da matéria-prima na maior produtora de aço do mundo continuará apertado na segunda metade do ano. Em junho, as ações da Vale (SA:VALE3) apreciaram-se 5,76%.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou com variação positiva de 0,03% e BRADESCO PN (SA:BBDC4) cedeu 0,42%, mas encerrando o mês com ganhos de 3,64% e 2,05%, respectivamente. BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3), que subiu 0,26% no dia, fechou junho com elevação acumulada de 4,37%.

- CYRELA valorizou-se 3,74%, em sessão com alta de 2,24% do índice do setor imobiliário na B3, tendo de pano de fundo um cenário recente mais favorável ao setor imobiliário, que contempla queda nas taxas de juros futuras, liberação de compulsório e possíveis mudanças em regras de financiamento pela Caixa.

- USIMINAS PNA (SA:USIM5) avançou 3,11%, um dia após o conselho de administração da siderúrgica aprovar distribuição de quase 13,2 bilhões de reais a acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio complementar.

- ELETROBRAS ON (SA:ELET3) e ELETROBRAS PNB (SA:ELET6) subiram 3,37% e 2,59%, respectivamente. A elétrica estatal disse na véspera que aprovou a reestruturação societária entre as subsidiárias Eletrosul Centrais Elétricas e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), visando a obtenção de sinergia operacional, tributária, econômico-financeira e societária.

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- SUZANO (SA:SUZB3) caiu 2,75%, maior declínio do Ibovespa. Em nota a clientes, o BTG Pactual (SA:BPAC11) destacou que o setor de celulose deve ser a principal decepção no segmento de commodities na temporada de balanços do segundo trimestre, ainda pressionado pelo excesso de oferta. "A demanda também não tem respondido nas principais regiões consumidoras, levando os preços a entrar em colapso por mais um trimestre", afirmaram.

- MARFRIG (SA:MRFG3) fechou em baixa de 0,94%, tendo de pano de fundo corte na recomendação da ação por analistas do BTG Pactual para 'neutra'. O preço-alvo foi reduzido de 8,5 para 7,4 reais.

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