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Fintech brasileira opera mini bancos; saiba como funciona o modelo

Publicado 23.12.2021, 17:59
© Reuters.

Por Jessica Bahia Melo

Investing.com - Criada em agosto de 2020, a Bankme, fintech que cria e opera mini bancos para auxiliar na eficiência da gestão empresarial, criou novas soluções e busca ampliar o atendimento para médias empresas.  Segundo Thiago Eik, CEO,  o objetivo da companhia é democratizar o acesso ao crédito, permitindo que as médias e grandes empresas possam ter o mesmo nível de eficiência e sofisticação de gestão que os maiores players do mercado.

Com as soluções desenvolvidas pela Bankme, os empresários geram oportunidades de crédito aos seus fornecedores, fortalecendo a cadeia produtiva e oferecendo vantagens e crédito em condições melhores do que as disponíveis no mercado financeiro. Com 34 mini bancos em operação, o time também está em expansão. Em março, eram 15 colaboradores: número que saltou para os atuais 45, a maior parte atuando de forma presencial em Londrina.

Após o seu primeiro ano no mercado financeiro,  a empresa conta com três planos Lite, Pro e Master. No Lite, todas as empresas, com uma base de fornecedores aderentes, que decidirem por não montar, inicialmente, um mini banco com capital próprio, podem optar por lucrar com a parceria da fintech. Já no mini banco intermediário (Pro), o empreendedor atua com capital próprio operando também junto aos fornecedores, clientes e networking deste empreendimento. No caso do Master, o empreendimento atua com capital próprio e CNPJ da empresa, além de uma rentabilidade líquida de 80% do faturamento.

Segundo a companhia, além de operações envolvendo a antecipação de recebíveis, o modelo garante outras ofertas de produtos financeiros, como financiamentos e empréstimos, assim como a liberdade total para definição de taxas.

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Investing.com – Como surgiu a ideia do modelo de negócio?

Bankme – Nós tínhamos uma financeira, uma empresa simples de crédito que cresceu e se tornou uma das maiores do país e muita gente nos procurava para saber como montar uma. Empresas da Europa, do Estados Unidos, maiores empresas do país, começaram a criar suas próprias financeiras e ajuda a companhia em diversos setores, em especial em compras. É um estilo de gestão muito sofisticado que as maiores empresas do país estavam adotando. Mas muitas empresas não estavam conseguindo executar, pois a solução que elas tinham era muito cara. Aí veio a ideia da Bankme, uma plataforma levinha, para que nosso cliente ao invés de procurar alternativas que custam 100 mil reais para montar, a nossa custa 3500 para montar, 3500 para operar, dá para começar com empresas bem menores, a gente ataca o middle market. Empresas com faturamento a partir de 50 milhões por ano jogam o mesmo jogo que antes só empresas listadas em bolsa conseguiam jogar.

Investing.com – Como funciona o sistema de operação em mini banco?

Bankme –  As empresas possuem fornecedores e pagam, na média, com 20 dias. As maiores empresas do país pagam com 90.  A facilidade que as grandes possuem de crescer é muito maior, não precisam de mais dinheiro para comprar insumo. Já as empresas médias aqui no país não conseguem fazer isso.  A gente vai ensinando ao nosso cliente que ele consegue pagar com 90 dias.  Isso vai casando com o caixa, melhorando o fluxo e a companhia consegue crescer mais leve. É um estilo de gestão novo, mais sofisticado, que chegou ao Brasil há sete ou oito anos e agora está descendo para o middle Mmarket.  Mas você só consegue alongar prazo se tiver uma solução para o seu fornecedor. Com um título, você vai poder receber à vista, com juros baixos.  É melhor para a empresa pagar 1% ou 2% a mais no produto do que pagar à vista.

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Investing.com - Até o momento foram quantas operações e quais as principais metas e estratégias para alcança-las?

Bankme - A previsão é chegar a 300 mini bancos no final do ano que vem. Uma startup, no primeiro ano, tem como objetivo mostrar que aquele produto faz sentido. A gente já realizou 34 operações. Já conseguimos mostrar que a empresa faz sentido e dar lucro para os clientes, com boa rentabilidade. Para eu poder escalar, preciso quebrar barreiras de entrada.  Nessa ideia, criamos dois novos produtos, o plano light e o plano pró. A gente só tinha plano máster, um pouco pesado, que montava estrutura de CNPJ e conta no banco, movimentação mínima de um milhão de reais. O que a gente fez foi criar planos mais leves, no plano pró, em vez de montar um novo CNPJ, ele roda dentro do meu minibanco. Eu crio um minibanco dentro do meu. Consigo criar uma conta específica, mas diminuo o SLA de 90 dias  Nesse caso, eu crio uma debênture privada. O plano light é uma solução que não existia no mercado.  

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