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Fundadores da Linx teriam pressionado conselho a aprovar venda, diz jornal

Publicado 19.08.2020, 09:22
TOTS3
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LINX3
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STNE
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Por Gabriel Codas

Investing.com - A novela da venda da Linx (SA:LINX3) ganha um novo capitulo, com a divulgação da ata da reunião do conselho de administração da companhia, que traz detalhes do encontro sugerindo uma pressão para a aprovação da venda da empresa de tecnologia para a Stone (NASDAQ:STNE) por um cerca de R$ 6 bilhões. As informações são da Coluna do Broadcast, do Estadão.

A publicação destaca que o documento aponta que lberto Menache, que acumula os cargos de diretor presidente e vice-presidente do conselho da Linx, junto com Nércio José Monteiro Alberto Fernandes e Alon Dayan, seriam responsáveis pela pressão. Os executivos receberiam da Stone R$ 240 milhões, por conta de uma cláusula de não competição por um prazo de três anos. O argumento dos minoritários é que a cláusula seria uma espécie de “prêmio de controle disfarçado”.

Segundo o jornal, a ata mostra que dois membros independentes, Roger de Barbosa Ingold e João Cox Neto pediram mais tempo para análise da proposta. No entanto, Menache afirmou que havia urgência no tema, uma vez que a oferta da Stone tinha prazo de validade.

Menache disse ainda aos conselheiros que a oferta deveria ser aceita antes da divulgação do resultado trimestral da companhia e insistiu que poderia perder a validade. Com isso, a coluna destaca que esse trecho do documento corrobora com a denúncia feita pela Totvs (SA:TOTS3), que também tem interesse na Linx. A concorrente, que chegou a conversar com Menache, disse que o executivo não mostrou interesse em conhecer a proposta.  

Na reunião do conselho da Linx, houve uma apresentação que foi conduzida pelo Goldman Sachs, que assessora a Linx nessa operação, sobre o racional do negócio. “Questionado pelos Conselheiros Independentes, o assessor financeiro confirmou que a análise financeira da Operação com base em referências de mercado estaria gerando prêmio para os acionistas da Companhia no valor aproximado de R$1,4 bilhão quando comparado com o preço de fechamento desta data, e que os parâmetros de avaliação da Operação estavam em linha com os prêmios de transações precedentes e acima do consenso do preço-alvo dos analistas disponíveis na data de hoje”, segundo a ata da reunião.

A ata cita ainda que depois que foram “esclarecidos os fundamentos econômicos da Operação”, e “considerando a inviabilidade do adiamento versus a perspectiva de se estar diante de transação de grande importância para o futuro da Companhia”, o conselho deu início à análise das informações da operação.

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