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Ibovespa Futuros tem forte alta, seguindo mercados globais após vitória de Biden

Publicado 09.11.2020, 10:12
Atualizado 09.11.2020, 10:14
© Reuters.
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Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - O Ibovespa Futuros tinha forte alta na manhã desta segunda-feira, seguindo as escaladas dos mercados de ações em todo o mundo depois do anúncio do resultado da eleição dos EUA, com vitória do democrata Joe Biden declarada por todos os principais veículos de mídia do país.

Desde então, Trump tem insistido em acusações de fraude e ameaças de disputa na justiça, mas seus apelos não têm tido força. O mercado continua atento para os resultados dos votos para o Senado. Até então, democratas e republicanos estão empatados no número de senadores.

Às 9h55, o índice subia 3,89%, aos 104.970 pontos. O Ibovespa fechou a semana com alta de 7,4% ficando acima dos 100 mil pontos.

Na Europa, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a presidente da Comissão Europeia deram continuidade às negociações do Brexit no final de semana. Eles têm até 15 de novembro para fechar um acordo. 

Em relação ao coronavírus, o número de casos no mundo ultrapassou 50 milhões. Nos EUA, Joe Biden disse que nomeará uma comissão técnica de 12 profissionais de saúde nesta segunda-feira. A Itália deve gastar mais 2,8 bilhões de euros para aliviar os efeitos econômicos do novo lockdown. A Grécia, por sua vez, registrou um novo recorde de mortes pelo segundo dia consecutivo. 

No Brasil, os acontecimentos políticos estão centrados quase inteiramente às eleições municipais, cujo primeiro turno acontece no próximo domingo. São esperados o posicionamento de Bolsonaro sobre se irá recorrer ou não contra a queda do veto da extensão à desoneração; e a reação do governo à eleição dos EUA. Bolsonaro é o único presidente de países democráticos que ainda não se manifestou sobre o resultado.

No noticiário corporativo, a Copel (SA:CPLE6) realiza hoje o leilão de venda de sua subsidiária, a Copel Telecom, pelo preço mínimo de R$ 1,4 bilhão. A AES Tietê, por sua vez, anunciou que pretende migrar para o novo mercado no primeiro trimestre de 2021, em busca de melhorias nas práticas de governança e de maior liquidez às ações.

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