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Impactada pela pandemia, Cogna tem prejuízo no 3º tri; o que dizem os analistas

Publicado 13.11.2020, 19:15
© Reuters.
IBOV
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COGN3
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Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - Em sua divulgação de resultados na manhã desta sexta-feira (13), a Cogna (SA:COGN3) reportou prejuízo líquido de R$ 1,29 bilhão, contra lucro de R$ 20 milhões no mesmo período de 2019.

Apesar da forte queda no resultado, a ação fechou o pregão em alta nesta sexta-feira, seguindo o desempenho do Ibovespa, que encerrou as negociações em alta de 2,16%, aos 104.723 pontos. A COGN3 terminou o dia em R$ 4,76, alta de 3,93%, tendo atingido a mínima de R$ 4,53 e a máxima de R$ 4,83, com R$ 319,43 milhões em volume negociado.

Desde o início do ano, a Cogna já registra queda de cerca de 60% em seu valor de mercado.

O BB-BI classificou os resultados como fracos, conforme já era esperado pelo mercado, devido aos impactos relevantes da pandemia no ensino superior presencial. “Mesmo que as outras unidades de negócios tenham apresentado performance positiva em alguns indicadores, os resultados não foram suficientes para compensar o impacto negativo da queda de receita na Kroton, dada a sua relevância nos resultados consolidados do grupo”, explica.

Com isso, somado o fato de que os dados divulgados, na opinião do banco, dão pouca visibilidade para o futuro, o BB-BI mantém recomendação de Compra com preço-alvo de R$ 7, mas vê potencial de mais valorização se melhores resultados forem entregues em 2021.

O Goldman Sachs também aponta que o resultado veio dentro do esperado, mas espera que as ações tenham reação negativa devido à contração na primeira linha e no crescimento do Ebitda; à deterioração do crescimento de aulas presenciais e da taxa de evasão; e a um aumento significativo nas provisões para o ensino superior.

O banco também tem preço-alvo de R$ 7 para as ações, com recomendação Neutra, e acredita que uma valorização acima disso possa ocorrer caso haja uma mudança melhor do que a esperada do ensino presencial para o online; atividade de M&A; mudanças maiores na estrutura de capital da holding; um crescimento mais forte do que o esperado nas operações de educação básica; e uma maior flexibilidade de curto prazo para adaptar os custos da empresa ao cenário macro.

Os riscos de uma performance pior do que a prevista, por outro lado, são apontados pelo Goldman como: bloqueios mais longos do que o esperado para conter a pandemia de Covid-19; condições macro desfavoráveis; geração de caixa mais fraca do que a esperada; aumento na concorrência; e a regulação, com mudanças potenciais no Prouni e no Fies.

Balanço

Em termos ajustados, grupo de educação teve prejuízo líquido ajustado de R$ 162,9 milhões, revertendo lucro de R$ 135 milhões, com piora no resultado operacional e aumento de provisões, entre outros fatores.

A receita líquida caiu 17,1% na comparação anual, para US$ 1,256 bilhão, refletindo pressões de receita no ensino superior, que foram parcialmente compensadas pelas vendas iniciais ao ciclo de 2021 do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

O Ebitda ficou negativo em R$ 610 milhões no período, ante resultado positivo de R$ 511,5 milhões no mesmo período do ano anterior, com a margem Ebitda também negativa em 48,6%, de margem positiva de 33,7% um ano antes.

Em termos recorrentes, o Ebitda caiu 50,5%, para R$ 229,3 milhões, afetado pela queda de receita e pelo aumento no volume de provisionamento no ensino superior (derivados dos efeitos da pandemia). A margem Ebitda recorrente caiu de 30,5% para 18,3%.

A geração de caixa operacional pós capex ficou positiva em 183 milhões de reais, representando conversão de 80% do Ebitda recorrente, em função, segundo a companhia, da melhor arrecadação no ensino superior e da redução do capex e investimentos em expansão.

--Com colaboração da Reuters

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