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IPO da Vivara deve ter participação de 90% de investidores brasileiros, diz jornal

Publicado 07.10.2019, 08:00
Atualizado 07.10.2019, 08:01
© Reuters.  IPO da Vivara deve ter participação de 90% de investidores brasileiros, diz Estadão

Investing.com - A oferta inicial de ações da Vivara terá como característica principal o interesse majoritário de investidores brasileiros, com cerca de 90% do total dos papéis que serão colocados à venda. Com a demanda superando as ofertas em algumas vezes, a precificação, marcada para terça-feira (8), deve sair em um patamar elevado. As informações são da edição de domingo da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

A publicação lembra que o IPO foi lançado com a participação de âncoras, que, sozinhas, já garantiam praticamente toda a oferta. Os bancos coordenadores agora trabalham para que oferta saia pelo topo da faixa indicativa, que vai de R$ 21,17 e R$ 25,40. A questão é que os fundos de investimento fizeram a reserva no centro do intervalo, o mesmo valendo para os âncoras.

Ao todo, serão ofertadas 18,89 milhões de ações no tranche primário e 51,96 milhões de ações no secundário, podendo ainda ser lançado um lote extra de 14,17 milhões de ações.

A venda do lote primário, que representa emissão de novas ações, terá os recursos destinados ao caixa da empresa, com o secundário de ações já pertencentes aos sócios atuais da companhia e que pretendem vender no mercado.

Desta forma, considerando o valor máximo da faixa de preços e o lote adicional de ações, o valor obtido pela empresa pode chegar a R$ 2,16 bilhões. Por outro lado, analisando o menor valor e a ausência de um lote complementar, o montante será de R$ 1,5 bilhão.

A operação será liderada pelo Itaú BBA, enquanto o agente estabilizador será o Bank of America Merrill Lynch. Também participam da oferta XP Investimentos e o JP Morgan.

Valor de mercado

Com os números apresentados, a rede de joalheria está avaliada em R$ 5,5 bilhões, representando 20 vezes mais do que o seu lucro anual. De acordo com a Coluna do Broadcast, do Estadão, o IPO agrada os gestores, que já enxergaram seu potencial.

Atualmente, a Vivara possui 185 lojas, 47 quiosques e duas lojas da Life Vivara, marca lançada de olho no público jovem. No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a empresa apresentou uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão, um EBITDA Ajustado de R$245,8 milhões, uma margem EBITDA Ajustado 23,2% e um lucro líquido de R$ 198,4 milhões.

Já nos 6 primeiros meses de 2019, a Vivara registrou lucro líquido de R$ 186,0 milhões, resultado 142% melhor na comparação com igual período de 2018. O Ebitda ajustado subiu 9% para R$ 99,7 milhões, com receita líquida de R$ 523,7 milhões, alta de 12,8% contra 2018. As vendas em mesmas lojas mostraram avanço de 9,6% de janeiro a junho de 2019, 4,6 p.p. melhor do que os 5,0% registrados nos seis primeiros meses do ano passado.

A coluna informa ainda que um dos principais atrativos da companhia para o mercado é o fato de possuir estoque de ouro para um ano, fundamental em um momento de instabilidade internacional e alta do preço do metal.

Investidores locais

O Estadão destaca ainda que são os investidores locais os principais responsáveis pelo grande volume nas ofertas de ações do mercado, na esteira da forte entrada de recursos nos fundos. Isso vem como reflexo de um cenário de baixa taxa de juros, que atualmente a Selic está em 5,5% ao ano.

Segundo o jornal, a entrada líquida dos fundos de ações é de R$ 47,7 bilhões no acumulado do ano até setembro. Já os multimercados registraram uma entrada líquida de R$ 56 bilhões, conforme a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) A participação das ações nas carteiras dos fundos subiu de 10,3% no fim do ano passado para 11,9% em setembro.

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