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Itaú Unibanco indica que resultado de 2019 será liderado, de novo, por redução de custos

Publicado 02.05.2019, 20:42
Atualizado 02.05.2019, 20:45
Itaú Unibanco indica que resultado de 2019 será liderado, de novo, por redução de custos
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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) reduziu a previsão de aumento das despesas administrativas, mas também das receitas com tarifas e serviços em 2019, indicando que deve repetir neste ano o roteiro dos últimos anos, com o lucro apoiado mais em redução de custos.

O maior banco privado da América Latina revisou nesta quinta-feira a previsão para a chamada despesa não decorrente de juros, do intervalo de 5 a 8 por cento para 3 a 6 por cento. No primeiro trimestre, a despesa nessa linha somou 12,15 bilhões de reais, alta de 4,1 por cento ante mesma etapa de 2018.

O banco classificou o desempenho nesse quesito como o principal destaque positivo do período.

Por outro lado, o Itaú Unibanco também diminuiu a faixa de alta da receita com receitas e serviços neste ano, de 3 a 6 por cento para 2 a 5 por cento. As receitas de serviços do banco somaram 8,62 bilhões de reais de janeiro a março, alta de 1,1 por cento em um ano.

E para a margem financeira com clientes, a previsão de alta diminuiu da faixa de 9,5 a 12,5 por cento para 9 a 12 por cento. No comparativo anual, o avanço nessa linha foi de 7,6 por cento, para 16,4 bilhões de reais.

O grupo teve lucro líquido recorrente de 6,88 bilhões de reais no primeiro trimestre, um aumento de 7,1 por cento sobre um ano antes. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido, que mede como os bancos remuneram o capital de seus acionistas, atingiu 23,6 por cento, aumento de 1,4 ponto percentual no comparativo anual e superior ao dos rivais Bradesco (SA:BBDC4) e Santander Brasil (SA:SANB11) no período.

No fim de março, a carteira de crédito do Itaú Unibanco somava 647,1 bilhões de reais, uma expansão de 7,7 por cento em 12 meses. Esse movimento veio acompanhado, porém, de piora na qualidade da carteira, com o índice de inadimplência acima de 90 dias chegando a 3,02 por cento, terceira alta sequencial seguida, embora ainda tenha sido menor do que os 3,1 por cento de igual etapa de 2018.

O chamado custo do crédito, as despesas com provisões para calotes, menos valores recuperados, foi de 3,8 bilhões de reais, alta de 0,4 por cento ano a ano e um salto de 11,4 por cento no comparativo sequencial.

"O aumento está relacionado ao aumento das despesas de provisão no banco de varejo, além da redução da recuperação de crédito no banco de atacado, explicou o banco em relação a operações no Brasil. "Esses efeitos foram parcialmente compensados pela redução do impairment de títulos privados no banco de atacado."

Executivos do Itaú Unibanco discutem os resultados do primeiro trimestre em teleconferência com analistas e investidores na manhã de sexta-feira.

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