Bancos brasileiros foram questionados por Tesouro dos EUA sobre ações envolvendo Lei Magnitsky, diz fonte
Por Jody Godoy
(Reuters) - O Google, da Alphabet, deve compartilhar dados com concorrentes na busca online, decidiu um juiz em Washington nesta terça-feira, ao mesmo tempo em que rejeitou a tentativa dos promotores de fazer com que o gigante da internet seja obrigado a vender o browser Chrome.
O presidente-executivo do Google, Sundar Pichai, expressou preocupação no julgamento do caso em abril de que as medidas de compartilhamento de dados solicitadas pelo Departamento de Justiça dos EUA poderiam permitir que rivais do Google fizessem engenharia reversa de sua tecnologia.
O Google disse anteriormente que planeja entrar com um recurso, o que significa que pode levar anos até que a empresa seja obrigada a agir de acordo com a decisão do juiz distrital dos EUA Amit Mehta.
A decisão é resultado de uma batalha jurídica de cinco anos entre uma das empresas mais lucrativas do mundo e seu país de origem, os EUA, onde Mehta determinou no ano passado que a empresa detém um monopólio ilegal na pesquisa online e na publicidade relacionada.
Em um julgamento em abril, os promotores argumentaram a favor de remédios de longo alcance para restaurar a concorrência e impedir que o Google estenda seu domínio na pesquisa à inteligência artificial.
O Google disse que as propostas vão muito além do que é legalmente justificável e isso implicará ceder sua tecnologia a concorrentes.
Além do caso sobre a pesquisa, o Google está envolvido em litígios sobre seu domínio em outros mercados.
Recentemente, a empresa disse que continuará a lutar contra uma decisão que exige a reformulação de sua loja de aplicativos em um processo vencido pela Epic Games, produtora do game "Fortnite".
E o Google está programado para ir a julgamento em setembro para determinar as soluções em um caso separado movido pelo Departamento de Justiça dos EUA, no qual um juiz considerou que a empresa detém monopólios ilegais na tecnologia de publicidade online.
Os dois processos do Departamento de Justiça contra o Google fazem parte de uma repressão bipartidária maior dos EUA contra as grandes empresas de tecnologia, que começou durante o primeiro mandato do presidente norte-americano Donald Trump e inclui processos contra a Meta, Amazon e Apple.