RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Justiça Federal no Rio de Janeiro extinguiu ação civil pública movida pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) contra o presidente da Petrobras (SA:PETR4), Roberto Castello Branco, por improbidade administrativa, pela nomeação do capitão-tenente da reserva da Marinha Carlos Victor Nagem como novo gerente-executivo de Inteligência e Segurança Corporativa, segundo documento visto pela Reuters.
A indicação de Nagem, que ainda será submetida aos procedimentos de governança da companhia, foi anunciada por Jair Bolsonaro na semana passada, pelo Twitter (NYSE:TWTR), e causou grande repercussão por se tratar de um amigo do presidente.
Bolsonaro também publicou na rede social o currículo de Nagem, informando que ele é funcionário da Petrobras há 11 anos, dos quais seis atuando na área de segurança corporativa. Ele é administrador graduado pela Escola Naval e capitão-tenente da reserva da Marinha.
Segundo a FUP, que representa 12 sindicatos de petroleiros, Nagem não tem as qualificações exigidas pelo Plano de Cargos e Remuneração da estatal.
(Por Marta Nogueira; edição de Aluísio Alves)