A Cielo (CIEL3) encerrou o quarto trimestre de 2019 com queda de 32,3% no lucro líquido, de acordo com o balanço divulgado pela companhia ontem (27). O valor passou de R$ 358,1 milhões nos últimos três meses de 2018 para R$ 242,4 milhões.
No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 3,1 bilhões para R$ 1,5 bilhão, representando uma queda de 49,7% em relação ao ano anterior.
A receita operacional líquida atingiu R$ 2,9 bilhões entre outubro e dezembro, tendo subido 6,3% ante o mesmo intervalo de 2018. Por outro lado, o valor caiu 2,9% na base anualizada, fechando em R$ 11,3 bilhões.
O Ebitda, que mede a geração de caixa da empresa, apresentou decréscimo de 6,1% no trimestre, de R$ 724,3 milhões para R$ 680,3 milhões. A margem Ebitda do período caiu 3 pontos percentuais e encerrou em 22,9%.
Em 2019, o Ebitda registrou queda de 35,1%, com o valor passando de R$ 4,6 bilhões para R$ 3 bilhões. A margem caiu 13,2 pontos percentuais e alcançou 26,5%.
A administração da Cielo destacou as mudanças realizadas ao longo do ano, em especial na estrutura da empresa.
“A Cielo se reestruturou com ênfase em três unidades de negócios concebidas seguindo a segmentação de clientes: Grandes Contas, Varejo e Empreendedores. Adicionalmente, a companhia implementou um novo modelo comercial, contratando mil hunters com o único objetivo de trazer novos clientes”, afirmou.
Os membros da administração disseram estar preparados para 2020, ano em que a Cielo completa 25 anos.