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Lucro do BV recua no 2º tri ano a ano, mas banco vê perspectiva positiva

Publicado 08.08.2023, 19:08
Atualizado 08.08.2023, 19:10

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O BV teve lucro líquido recorrente de 284 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 29,2% em relação ao mesmo período do ano passado, em resultado que o banco relaciona à conjuntura macroeconômica desafiadora, ainda com comprometimento da renda das famílias e taxas de juros em níveis elevados.

Na base trimestral, houve alta de 1% no lucro, apoiada principalmente no negócios de financiamento de veículos.

A carteira de crédito do banco controlado pelo grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) cresceu 10,7% ano a ano, com expansão de 6,7% em veículos, a 42,9 bilhões e 8,5% no atacado, a 25,5 bilhões de reais.

Nas chamadas "avenidas de crescimento", os empréstimos com garantia de veículos registraram um aumento de 81,7%, para 2,8 bilhões de reais, enquanto os financiamentos de painéis solares tiveram incremento 27,5%, para 4,6 bilhões de reais e a carteira de pequenas e médias empresas subiu 39,7%, a 1,8 bilhão de reais.

De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira, a inadimplência acima de 90 dias do BV atingiu 5,4%, de 4,3% um ano antes e 5,2% no trimestre imediatamente anterior.

No varejo, o indicador avançou a 6,6%, de 5,5% um ano antes e 6,4% nos três primeiros meses de 2023. A carteira de veículos mostrou 4,9%, de 4,6% no mesmo intervalo de 2022 e 4,7% no primeiro trimestre deste ano. No atacado, encerrou em 0,3%, de 0,2% ano a ano e 0,4% no primeiro trimestre.

De acordo com o diretor financeiro do BV, Ronaldo Helpe, a elevação dos níveis de endividamento e comprometimento de renda das famílias, que alcançaram as máximas no início do primeiro trimestre de 2023, agora apresentam sinais de estabilização.

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"Nós enxergamos uma melhora prospectiva do custo de crédito, mas que ainda não se refletiu no primeiro semestre", afirmou.

Na base trimestral, porém, isso já começa a mostrar uma melhora, segundo o executivo, acrescentando que o custo de crédito recuou 12,6% na comparação com o trimestre anterior.

Helpe ressaltou que, do ponto de vista das safras, do crédito que o banco vem concedendo, elas têm sido de "excelente qualidade, dando mais confiança de aumentar o nível de novas concessões". O executivo destacou em particular o financiamento a automóveis e de empréstimo com garantia de veículos.

"Tanto pela melhora das safras que temos visto e cenário de taxa de juros cadentes, isso traz uma perspectiva positiva para o segundo semestre", reforçou, em visão semelhante a reportada mais cedo pelo Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) e nos últimos dias pelos rivais privados Bradesco (BVMF:BBDC4) e Santander Brasil (BVMF:SANB11).

O executivo também chamou a atenção para uma perspectiva de melhora na receita com tarifas.

O índice de cobertura do BV encerrou o trimestre em 154%, redução de 8,3 pontos em relação ao trimestre anterior, convergindo aos patamares históricos. Já o índice de Basileia fechou o período em 14,7%, alta de 0,5 ponto na base sequencial. Um ano antes, esses índices eram 203% e 17,3%, respectivamente.

O BV Open, negócio de plataforma que atua como canal de distribuição dos serviços do BV através de APIs e permite que mais empresas possam fazer parte do mercado financeiro, encerrou o segundo trimestre com mais de 100 parceiros de setores como educação, energia, saúde e e-commerce.

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Bankly

Em relação ao acordo com a Méliuz (BVMF:CASH3), o plano de integração da conta corrente e cartão de crédito BV no aplicativo da Méliuz foi executado no primeiro semestre. Todas as novas contas abertas via Méliuz já são contas corrente BV, com a fase de testes superando 8 mil cartões emitidos.

No começo de junho, a Méliuz anunciou que assinou acordo definitivo para venda da fintech Bankly para o BV por 210 milhões de reais.

"Nós esperamos tanto aumentar a escala dessas operações quanto também aumentar o 'range' de produtos e serviços oferecidos para esses clientes."

De acordo com Helpe, no caso da operação envolvendo o Bankly, o BV ainda aguarda trâmites regulatórios a serem cumpridos, como aprovação do Cade e do Banco Central.

"Mas como temos um acordo comercial já assinado, estabelecido, seguimos com a integração para a oferta de produtos e serviços para a base Méliuz através da Bankly", afirmou.

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