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Magazine Luiza sobe mais de 6%; apesar de prejuízo, vendas digitais disparam

Publicado 26.05.2020, 10:13
© Reuters.
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta terça-feira, as ações da varejista Magazine Luiza (SA:MGLU3) operam com importante valorização na B3, uma das maiores altas do Ibovespa hoje. A companhia informou ontem, após fechamento do mercado, que teve forte aceleração das vendas desde abril, com seu braço de comércio eletrônico crescendo fortemente e compensando com sobras o fechamento de lojas físicas devido às medidas de isolamento social para conter a pandemia do coronavírus.

Por volta das 10h31, os papéis disparavam 6,42% a R$ 64,28. A forte alta das ações da Magazine Luiza impulsionavam os papéis de Via Varejo (SA:VVAR3) e B2W (SA:BTOW3), que subiam respectivamente 7,49% a R$ 12,05 e 3,88% a R$ 90,77. O Ibovespa registrava alta de 1,57% a 87.004 pontos.

Informações do balanço

Apesar disso, a companhia teve prejuízo ajustado de R$ 8 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 125,6 milhões em igual etapa de 2019, refletindo sobretudo o fechamento total de suas lojas físicas, que deixaram de vender o equivalente a R$ 500 milhões na segunda metade de março, estimou a empresa.

O grupo especializado na venda de eletrodomésticos, móveis e eletrônicos informou que, após um impacto negativo em meados de março, quando as medidas de isolamento começaram, suas vendas totais em abril subiram 7% no comparativo anual, acelerando que acelerou para 46% em maio até dia 20.

De todo modo, a receita líquida total do Magazine Luiza evoluiu 20,9% no primeiro trimestre, no comparativo anual, para 5,2 bilhões de reais.

E o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou 273,9 milhões de reais, queda de 29%. A margem Ebitda caiu 3,7 pontos percentuais, para 5,2%.

Em termos líquidos, incluindo efeitos não recorrentes, a empresa teve lucro de 30,8 milhões de reais, queda de 76,7%, enquanto o Ebitda declinou 15,9%, a 332,6 milhões de reais.

A varejista agregou ter tomado medidas para fortalecer sua posição de liquidez diante dos efeitos da pandemia e fechou março com caixa líquido 3,8 bilhões de reais, ante 1,4 bilhão de reais 12 meses antes.

Visão dos analistas

Na visão da XP Investimentos, Magalu reportou resultados do trimestre que foram negativamente impactados pelo fechamento temporário das lojas no final do mês de março, conforme esperado.

A receita no período veio em linha com as expectativas, com a operação física apresentando uma queda de vendas no conceito mesmas lojas de -4,5% a/a (+8,0% ex-COVID), enquanto o e-commerce reportou um crescimento de vendas de +72,6% na comparação anual. Por outro lado, o EBITDA reportado ficou 22% abaixo da projeção, com uma pressão de -3,9 p.p em relação ao 1T19.

A corretora incorporou os resultados reportados pela companhia e atualizou as projeções para refletir principalmente uma maior aceleração de vendas (GMV) no curto prazo, combinada com uma maior pressão de margem, tanto em função da maior participação do e-commerce quanto pelos investimentos em crescimento realizados pela companhia.

Com isso, atualizou o preço-alvo para R$ 71,0 por ação ao final de 2020 (R$58,0 anteriormente). Os analistas aumentaram as estimativas de receita entre 2020-2022 em 6%, em média. Por outro lado, revisaram negativamente as estimativas de EBITDA no mesmo período em -20%, em média. Mantêm a recomendação de compra.

Já para o Banco do Brasil Investimentos (BB-BI), o Magazine Luiza apresentou, mais uma vez, resultados excepcionais. Apesar das margens da companhia terem vindo inferiores na comparação anual, os analistas esperavam que essa queda fosse ainda mais acentuada, o que surpreendeu positivamente.

A equipe destaca a forte performance de vendas entregue neste trimestre, com crescimento do marketplace em 184,8% a/a. Apesar do preço corrente de MGLU3 estar acima do preço-alvo no fim de 2020, eles entendem que a companhia é uma mais bem posicionadas para enfrentar a pandemia do Covid-19 e sair ainda mais forte no cenário do e-commerce. Por essa razão, foi mantida a recomendação Outperform e preço-alvo de R$ 51,60 até incorporar resultados do primeiro trimestre.

 

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