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Metalúrgicos dos EUA podem anunciar mais paralisações em montadoras

Publicado 19.09.2023, 09:35
© Reuters. Veículos produzidos na fábrica da Ford em Oakville, Ontário, Canadá
26/05/2023
REUTERS/Carlos Osorio

Por Jahnavi Nidumolu e Ben Klayman

DETROIT, Estados Unidos (Reuters) - A central norte-americana de metalúrgicos United Auto Workers (UAW) deve anunciar mais paralisações de fábricas de montadoras nos Estados Unidos na sexta-feira se não houver progresso nas negociações com Ford (NYSE:F), General Motors (NYSE:GM) e Stellantis (NYSE:STLA).

Na semana passada, a UAW lançou uma greve simultânea inédita contra as três montadoras de Detroit que paralisou uma fábrica de cada empresa nos EUA.

"Não vamos ficar esperando eternamente enquanto eles arrastam isso", disse o presidente do UAW, Shawn Fain, em vídeo na noite de segunda-feira, estabelecendo o novo prazo após reclamar da falta de progresso nas negociações recentes. "Não estamos brincando."

No Canadá, o contrato da Ford com o sindicato Unifor, que representa cerca de 5.600 trabalhadores em três fábricas no país, expirou na segunda-feira. O sindicato disse no início desta terça-feira que as negociações haviam sido estendidas por 24 horas depois de receber uma "oferta substancial" da Ford.

"Os membros da Unifor devem continuar a manter a prontidão para a greve", acrescentou a UAW.

A Ford disse em comunicado que concordou com a continuação das negociações além do prazo do contrato, na esperança de chegar a um acordo provisório.

A empresa tem duas fábricas de motores no Canadá que montam motores V-8 para as picapes da série F e Super Duty fabricadas nos Estados Unidos. A Ford também tem uma fábrica em Ontário.

Qualquer greve dos trabalhadores canadenses que feche essas fábricas de motores pode prejudicar a produção norte-americana dos veículos mais lucrativos da Ford, mesmo que o UAW decida não ordenar greves nas fábricas de picapes em Kentucky, Michigan, e Missouri.

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"A nossa pegada é pequena, mas de grande importância para as operações da Ford na América do Norte, e essa é a nossa vantagem, e nós a usaremos", disse a presidente nacional da Unifor, Lana Payne, em vídeo na segunda-feira.

A Unifor tem buscado melhores salários e planos de aposentadoria, bem como apoio aos trabalhadores na transição para veículos elétricos e compromissos adicionais de investimento por parte da Ford. A tecnologia de veículos elétricos exige menos trabalhadores que a de motores a combustão.

Assim que o acordo com a Ford for concluído, a Unifor se voltará para a obtenção de entendimentos com GM e Stellantis, cujos prazos foram prorrogados durante as negociações com a Ford.

NEGOCIAÇÕES CONTINUAM

As negociações entre a UAW e as montadoras de Detroit continuaram na segunda-feira, enquanto a greve nos EUA se arrastava pelo quarto dia, com poucos sinais de progresso em direção a um acordo. Cerca de 12.700 trabalhadores estão em greve nas três fábricas dos EUA.

Os trabalhadores querem melhores salários e benefícios. As três montadoras propuseram aumentos salariais de 20% para contratos com período de quatro anos e meio. Porém, este índice é metade do que a UAW exige para os contratos que vão até 2027. Em um determinado momento durante as negociações, o UAW ofereceu reduzir sua demanda para 36%.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que era prematuro prever o impacto da greve sobre a economia norte-americana.

As greves interromperam a produção nas fábricas de Michigan, Ohio e Missouri que produzem os modelos Ford Bronco, Jeep Wrangler e Chevrolet Colorado, além de outros carros populares no país.

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Na sexta-feira, a Ford concedeu licença a 600 trabalhadores que não estavam em greve na fábrica do Bronco, em Michigan, devido ao impacto da greve. A GM disse que espera interromper as operações na fábrica de carros no Kansas no início desta semana por causa da greve na unidade vizinha no Missouri, afetando 2.000 trabalhadores.

Analistas esperam que as fábricas que produzem picapes mais lucrativas para as três montadoras, como F-150, da Ford; Chevy Silverado, da GM; e Ram, da Stellantis; sejam os próximos alvos da greve  se não houver um acordo.

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