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Mina da Brazil Potash na Amazônia quer bater canadenses e russos no preço

Publicado 30.04.2024, 17:32
© Reuters.

Por Ana Mano

SÃO PAULO (Reuters) - O custo de produção de potássio de uma mina em desenvolvimento na Amazônia brasileira será semelhante ao da Rússia e inferior ao do primeiro produtor mundial, o Canadá, disse o CEO da Brazil Potash Corp, citando uma avaliação de terceiros usada em uma apresentação da empresa.

A viabilidade econômica do projeto -- que enfrentou um processo de licenciamento demorado, envolvendo vários órgãos governamentais e consultas indígenas -- chamou a atenção dos analistas depois que o preço do potássio caiu drasticamente de patamares acima de 1.000 dólares por tonelada métrica, em meio à ameaça de sanções contra a Rússia e Belarus em 2022, para pouco mais de 300 dólares, atualmente.

Isso e os novos projetos de mineração que estão surgindo no Canadá e no Laos provavelmente manterão os preços sob controle, disseram eles.

"No total, nosso custo para minerar, processar e entregar o potássio aos agricultores do Estado de Mato Grosso será de 130 dólares por tonelada", disse o CEO Matt Simpson em uma entrevista na segunda-feira, indicando o custo de produção no Brasil em 80 dólares por tonelada e o do transporte em 50 dólares por tonelada.

De acordo com uma outra avaliação de preços, que não baliza os negócios da empresa, o custo de extração da Rússia é estimado em 50 dólares e o do Canadá em 80 dólares, disse Simpson. Por esta avaliação, o Brasil seria menos competitivo que a Rússia em "em linha" com o Canadá.

O Brasil depende de importações para quase 100% dos suprimentos de potássio, que vêm de países como Canadá e Rússia.

Simpson observou que apenas o frete vinculado às importações de potássio é maior do que o custo total para a empresa, cuja mina está significativamente mais próxima dos produtores locais.

Em uma apresentação enviada à Reuters, o preço do potássio da empresa no Brasil foi previsto em 459 dólares em uma base de custo e frete (CFR), o que pareceu alto para os analistas que falaram com a Reuters.

Simpson disse que essa projeção deve ser entendida como uma média durante a vida útil da mina, calculada de forma conservadora em 23 anos. Ele também citou 15 milhões de toneladas de demanda global adicional por potássio nos próximos oito anos.

"Haverá um déficit de seis a sete milhões de toneladas na nova oferta em relação à demanda, o que causará um aumento estrutural de aproximadamente 100 dólares por tonelada", disse ele, prevendo que o preço do potássio no Brasil poderá ser de 400 ou 500 dólares até 2032.

A Brazil Potash pretende produzir 2,4 milhões de toneladas por ano, um quinto da demanda nacional, e terá os produtores do Mato Grosso como principais clientes.

A empresa também espera fazer vendas diretas, eliminando os misturadores, que, segundo Simpson, cobram prêmios de 50 a 70 dólares dos compradores.

A produção na mina da Amazônia, que tem 4 das 11 licenças necessárias para concluir a construção, está programada para começar em 2029, disse Simpson.

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