Por Senad Karaahmetovic
Os analistas do Morgan Stanley (NYSE:MS) elevaram o preço-alvo das ações da Apple (NASDAQ:AAPL), mantendo a gigante da tecnologia na lista de Top Picks, por ver diversos fatores positivos capazes de promover a alta dos papéis.
A demanda reprimida do iPhone, a reaceleração dos serviços, as margens brutas subestimadas e o primeiro lançamento de produto da Apple em 8 anos foram os fatores destacados pelos estrategistas do banco para o curto prazo.
“Olhando além do futuro próximo, enxergamos diversos fatores positivos para os próximos 12 meses, potencialmente subestimados pelos investidores, como a reaceleração do crescimento do iPhone e dos serviços, as margens brutas recordes, os lançamentos de dois produtos e a possível introdução de um programa de assinatura do iPhone”, escreveram os analistas em uma nota emitida aos clientes.
“Em seu conjunto, acreditamos que os primeiros 4 desses 5 fatores podem fazer as ações da Apple atingirem o preço-alvo de US$ 180, podendo chegar inclusive a uma projeção altista de US$ 230, com o lançamento de um programa de assinatura de hardware", acrescentaram.
Apesar de os analistas não verem outra grande empresa de hardware com tantos fatores positivos e potencial de alta em relação ao consenso, eles destacaram alguns obstáculos no curto prazo que podem afetar o sentimento.
“Gastos mais fracos com eletrônicos, um cenário macroeconômico desafiador, dificuldades cambiais, déficit de produção do iPhone e restrições persistentes relacionadas à Covid são obstáculos que podem gerar o primeiro declínio de receita e LPA da Apple em um ano fiscal desde 2019”, concluíram.
Até agora no ano, as ações da Apple acumulam uma alta de cerca de 12,3%.