Berlim, 11 mai (EFE).- O projeto de reforma tributária da chanceler alemã, Angela Merkel, foi rejeitado nesta sexta-feira no Bundesrat, a câmara alta do Parlamento, com os votos dos estados governados pelo Partido Social-Democrata (SPD) e os Verdes.
Os planos do Governo de Merkel eram eliminar o que se chama de "progressão fria", um fenômeno ocorrido quando um aumento salarial leva a uma mudança de tarifa fiscal, que, somado ao efeito da inflação, faz com que o contribuinte perca poder aquisitivo.
A reforma teria significado um alívio fiscal de 6,1 bilhões de euros, à que se opuseram desde o começo o SPD e os Verdes, as principais forças da oposição ao Governo de Merkel no Parlamento alemão.
As duas formações consideram os planos do Governo socialmente pouco equitativos e condicionaram sua aprovação a uma alta da taxa impositiva máxima.
Após a rejeição da reforma por parte do Bundesrat, onde o SPD e os Verdes têm maioria, agora o Governo pode abrir um processo de mediação entre a câmara alta e a baixa para tentar salvar parte da reforma. EFE