Investing.com - A Oi (SA:OIBR3) (SA:OIBR4) informou que está na fase final de implementação do seu plano para garantir que as suas ações tenham um valor acima dos R$ 1. Caso isso não aconteça, será proposto o agrupamento das ações na Assembleia Geral Ordinária, que acontece em abril.
A informação é uma resposta da companhia a um ofício enviado pela B3 (SA:B3SA3). No documento era questionado quais os procedimentos e o cronograma que a Oi adotaria para fazer com que a cotação das suas ações fosse superior a R$ 1,00 até o dia 19 de julho de 2022 ou até a data da primeira assembleia geral.
A decisão pelo agrupamento das ações está relacionada ao conceito das Penny Stocks. No Brasil, um ativo é classificado assim quando o seu valor é inferior a R$ 1,00. Uma restrição da B3 determina que um papel não pode ter uma cotação menor do que R$ 1,00 por mais de 30 dias consecutivos.
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Caso uma ação passe por essa situação, a B3 notifica a empresa e exige a divulgação dentro de um prazo de 15 dias de um plano de ação para que o preço do papel seja igual ou maior de R$ 1,00 durante seis meses, ou até a data da primeira Assembleia Geral após a data do envio da notificação caso seja primeiro a ocorrer. Se a empresa não conseguir retornar a esses preços, a B3 suspende a negociação do papel, com possibilidade de exclusão do registro.
Cotação
Ontem, 03, as ações da Oi ordinárias, que tem maior volume de negociação, fecharam com alta de 1,92%, a R$ 1,06. Mas no último um ano, o papel sofreu uma desvalorização de 65,45%. Os papéis ordinários foram cotados abaixo de R$ 1 de 11 de novembro de 2021 a 27 de janeiro de 2022. No ano, os papéis acumulam alta de 39,47%.
Já as ações preferenciais, com menor volume de negociação e que são cotadas acima de R$ 1, fechou com alta de 1,75% a R$ 1,74. Mas, sofreu uma desvalorização de 54,61% em 2021, enquanto acumula alta de 35,94%.