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Petrobras e bancos pressionam e Ibovespa encerra em queda de mais de 1%

Publicado 11.04.2019, 17:57
© Reuters. Bolsa de Valores de São Paulo
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Por Stefani Inouye

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa encerrou em queda nesta quinta-feira, pressionado por baixa das ações da Petrobras e do setor bancário, em dia de maior cautela no exterior antes do início da temporada de balanços do primeiro trimestre e cena política doméstica relativamente tranquila.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,25 por cento, a 94.754,70 pontos. O giro financeiro somou 11,61 bilhões de reais.

Para o analista da corretora Genial Filipe Villegas, a queda do índice foi orientada pela falta de notícias quanto à Previdência e pelo declínio dos preços do petróleo no exterior.

"A cautela sobre a Previdência sempre vem acompanhada de uma realização de lucros em algum ponto e isso define bastante o dia, principalmente em relação aos papeis bancários", acrescentou.

Nesta quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou uma postura mais presente do presidente Jair Bolsonaro no processo de articulação do texto, dizendo que o governo precisa "dialogar, justificar a necessidade da reforma da Previdência, mostrar como ela afetará os negócios no Brasil, o investimento, o emprego, as parcerias público-privadas" para tranquilizar os parlamentares.

Do front externo, os contratos futuros do petróleo recuaram na sessão, após fontes afirmarem que a Opep pode ampliar produção a partir de julho caso as ofertas de Venezuela e Irã caiam ainda mais e os preços continuem registrando ralis. O declínio pressionou os papeis da Petrobras.

Os índices de Wall Street, por sua vez, encerraram próximos da estabilidade, com investidores aguardando o início da divulgação de balanços corporativos, em meio a temores sobre uma desaceleração do crescimento global.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN (SA:PETR4) perdeu 2,71 por cento e PETROBRAS ON (SA:PETR3) teve queda de 1,3 por cento, acompanhando a queda dos preços do petróleo no exterior.

- BRADESCO PN (SA:BBDC4) desvalorizou-se 1,6 por cento, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN recuou 2,3 por cento, em reação ao cenário de maior cautela no exterior e contribuindo para o viés negativo do Ibovespa.

© Reuters. Bolsa de Valores de São Paulo

- BR MALLS recuou 3,6 por cento, MULTIPLAN caiu 2,6 por cento e IGUATEMI desvalorizou-se 1,8 por cento, tendo de pano de fundo relatório do Morgan Stanley (NYSE:MS) sobre o setor de shopping centers na América Latina, citando potenciais efeitos negativos de aplicativos de entrega e de transporte compartilhado.

- B2W (SA:BTOW3) subiu 5,32 por cento, figurando entre as maiores altas do Ibovespa, em meio de notícias de que a varejista, assim como a Magazine Luiza (SA:MGLU3), está considerando uma potencial aquisição da rival online Netshoes.

- BRASKEM ganhou 3,44 por cento, interrompendo a sequência de quatro sessões consecutivas de perdas. Os papeis da companhia vinham caindo depois que a Justiça de Alagoas determinou na semana passada bloqueio cautelar de até 100 milhões de reais da empresa, em ação para garantir eventuais indenizações à população afetada por fenômeno geológico ocorrido em bairros próximos à área de extração de salgema na capital alagoana.

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