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Petrobras refina mais com melhora do mercado, queda na importação e maior exportação

Publicado 12.06.2020, 15:51
Atualizado 12.06.2020, 15:55
© Reuters.
PETR4
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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - As refinarias de petróleo da Petrobras (SA:PETR4) tiveram boa recuperação na taxa de utilização de capacidade, com uma melhora no mercado de combustíveis no Brasil, uma queda na importação de derivados e exportações recordes de óleo combustível, especialmente do produto para navios ("bunker"), afirmou a empresa à Reuters.

As unidades de refino do país, quase que todas elas pertencentes à Petrobras, voltaram a operar no patamar de utilização de cerca de 75%, bem próximo aos 77% verificados no período anterior ao início da pandemia de coronavírus, em 15 de março, conforme o mais recente boletim do Ministério de Minas e Energia (MME), com base em informação do final da semana passada.

Mas o MME não detalhou por que a Petrobras elevou a taxa de utilização das refinarias, ainda que o consumo de combustíveis no país esteja em patamar inferior ao normal, por conta das medidas de isolamento contra o coronavírus.

Em resposta a perguntas enviadas pela Reuters, a Petrobras disse que contribuíram para uma maior utilização das refinarias as exportações de óleo combustível, "impulsionadas pelo bom preço do produto no mercado internacional, bem como a recuperação da demanda de derivados no Brasil".

A Petrobras exportou um recorde de 1,1 milhão de toneladas de óleo combustível em maio, em desempenho que superou em 10% a melhor marca anterior, registrada em fevereiro de 2020.

"O mercado internacional, desde os preparativos para mudança de especificação do 'bunker' (IMO2020) nos últimos meses de 2019, vem valorizando fortemente o óleo combustível de baixo teor de enxofre", disse a estatal, citando o diferencial de seu produto, refinado em grande parte a partir do petróleo do pré-sal.

"Em função disto temos visto recordes sucessivos nos volumes que exportamos, com aproveitamento de um momento extremamente favorável em termos de margens do produto."

A empresa também disse que menores "menores importações de derivados pelos concorrentes, associadas à recuperação da demanda interna, em maio, também contribuíram para o aumento de nossas vendas e consequente elevação da taxa de utilização das refinarias".

Por fim, a empresa comentou que observou "recuperação nas vendas de diesel (o combustível mais consumido no país) no mercado brasileiro e isso contribuiu para o aumento na utilização de nossas refinarias".

A companhia não detalhou até que ponto houve uma recuperação de demanda interna de combustíveis, em meio a medidas de flexibilização do comércio e outras atividades em várias partes do país. A empresa também não indicou qual a taxa atual de uso da capacidade de refino.

Dados divulgados nesta sexta-feira pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), referentes às vendas pelas usinas no mês de maio, indicam que o mercado de combustíveis do chamado ciclo Otto (etanol e gasolina) ainda está distante de uma normalidade.

O volume total de etanol comercializado pelas unidades produtoras do centro-sul no mercado doméstico atingiu 2,04 bilhões de litros em maio, com queda de 29,43% na comparação com o valor registrado em igual período de 2019 --o ano passado, contudo, teve um consumo recorde durante o ano.

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