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Petrobras tem leve alta; estatal negocia afretamento de unidade de produção

Publicado 15.09.2020, 11:19
© Reuters.

Por Gabriel Codas

Investing.com - Na parte da manhã desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da Petrobras operam com alta, depois de um começo positivo. A estatal informou que iniciou negociações com a SBM Offshore para contratação do afretamento de uma unidade flutuante de produção e armazenamento a ser instalada no campo de Búzios, na Bacia de Santos.

Por volta das 11h25, os papéis preferenciais (SA:PETR4) subiam 0,55% a R$ 21,80, oscilando entre a mínima de R$ 21,55 e máxima de R$ 22,08, com R$ 594,96 milhões de volume negociado. Enquanto os papéis ordinário tinham alta de 0,87% a R$ 22,01, variando entre R$ 21,70 e R$ 22,17, com R$ 113,86 milhões de volume negociado.

A alta é acima dos leves ganhos do Ibovespa, que subia 0,07% a 100.344 pontos. Contribui para o avanço dos papéis da estatal a alta do petróleo Brent em Londres, que subia 0,63% a US$ 39,86 o barril.

O chamado FPSO Almirante Tamandaré será o sexto sistema de produção do campo de Búzios, com entrada em produção prevista para o segundo semestre de 2024, disse a estatal em comunicado.

“Será a maior unidade de produção de petróleo a operar no litoral brasileiro e uma das maiores do mundo, com capacidade de processamento diário de 225 mil barris de óleo e 12 milhões de m3 de gás”, destacou a companhia.

De acordo com a Petrobras, “apenas a SBM tem capacidade de atender aos requisitos técnicos, operacionais e de disponibilidade da companhia” para essa unidade.

A contratação da SBM ocorrerá de forma direta, acrescentou a Petrobras, enquanto outras duas unidades a serem instaladas em Búzios, os FPSOs P-78 e P-79, serão alvo de licitação, acrescentou.

Essas outras duas plataformas terão capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás, disse a empresa, que projeta a entrada em operação em 2025.

“O processo de contratação já está em curso e participam dele as empresas vencedoras da pré-qualificação pública realizada pela Petrobras”, afirmou.

A empresa disse ainda que essas duas unidades decorrem de uma estratégia da companhia de desenvolver novos projetos de plataformas próprias, incorporando “lições aprendidas” com FPSOs já instaladas pelo país, incluindo aspectos de contratação e construção.

Revisão de investimentos

A Petrobras (SA:PETR4) revisou o portfólio de exploração e produção (E&P) devido à crise provocada pela pandemia global de coronavírus, com ajustes tanto em perspectivas de investimentos quanto nos planos de venda de ativos, disse a companhia em fato relevante na noite de segunda-feira.

A estatal agora estima investimentos de aproximadamente 40 bilhões a 50 bilhões de dólares entre 2021 e 2025, ante 64 bilhões em seu plano 2020-2024.

O movimento tem como diretriz o foco na desalavancagem, com previsão de atingir a meta de dívida bruta de 60 bilhões de dólares em 2022, priorizando projetos com breakeven de preços do petróleo Brent a no máximo 35 dólares por barril e que sejam aderentes à estratégia, explicou a companhia.

"A revisão visa maximizar o valor do portfólio do E&P, com foco em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas", afirmou, ao ressaltar que "Búzios e os demais ativos do pré-sal passarão a ter uma importância ainda maior na carteira da companhia".

Esses ativos deverão representar cerca de 71% dos aportes previstos em E&P até 2025, contra 59% no plano estratégico anterior.

Búzios, sozinho, deverá receber 35% dos investimentos da Petrobras em exploração e produção nos próximos anos, enquanto outras áreas no pré-sal terão 26%.

Ativos no pós-sal, como Marlim, Marlim Sul, Marlim Leste e Roncador, receberão 22% dos valores previstos.

A petroleira disse ainda que revisou toda a carteira de investimentos, considerando "otimizações, postergações e cancelamentos", enquanto também reviu seus planos de vendas de ativos.

A companhia disse que irá informar o potencial impacto dos novos planos na curva de produção e o cronograma de início de novas plataformas no final de novembro, no chamado Petrobras Day, encontro com investidores, após concluir a aprovação do Plano Estratégico 2021-2025.

(Com contribuição de Reuters)

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