Para Jeff Currie, head de commodities do Goldman Sachs, o petróleo não deverá voltar próximo ao patamar de US$ 80,00 por barril, após atingir pico de US$ 86,00 por barril no ano passado.
“Olhando para o petróleo de uma forma mais ampla, não acreditamos que voltará aos US$ 80,00 por barril, então vemos um upside modesto”, afirmou a CNBC durante a 27th Annual Middle East Petroleum and Gas Conference em Dubai.
O analista acredita que existe um déficit do lado da oferta, com menor volume de estoques e, consequente, aumento nos preços. “Este mercado está em déficit de um milhão de barris por dia, e acreditamos que o upside deverá estar no intervalo de US$ 70,00 a US$ 75,00 – mas deverá ser ancorado de volta de US$ 60,00”.
A volta do patamar baixo, para Currie, fundamenta-se em três fatores, segundo o Goldman Sachs: expansão dos pipelines no Texas no terceiro trimestre de 2019, prováveis cortes adicionais pela Opep e maior oferta proveniente de membros não pertencentes a Opep.