🍎 🍕 Menos maçãs, mais pizza 🤔 Já viu recentemente a carteira de Warren Buffett?Veja mais

Presidente da Boeing enfrenta questionamento duro por persistência de crise do 737 MAX

Publicado 29.04.2019, 17:56
© Reuters. .
BA
-
EMBR3
-

Por Tracy Rucinski

CHICAGO, Estados Unidos (Reuters) - O presidente-executivo da Boeing (N:BA), Dennis Muilenburg, sob duras críticas devido à crise gerada pela queda de dois aviões 737 MAX, manteve seu emprego intacto em reunião anual de acionistas nesta segunda-feira e prometeu durante entrevista a jornalistas que a empresa reconquistará a confiança do público.

Diante da maior crise em seus quase quatro anos no comando da Boeing, Muilenburg ouviu perguntas duras sobre a crise do 737 MAX na reunião de acionistas. Após a queda dos aviões, os voos do modelo foram suspensos em todo o mundo e a empresa encara processos judiciais e investigações de autoridades.

Muilenburg, também presidente do conselho de administração da Boeing, ouviu pedidos para que ele deixe um dos cargos. Entretanto, uma moção para dividir os papéis de presidente do conselho e de presidente-executivo não avançou e ele afirmou a jornalistas em seguida que vai continuar a liderar a Boeing.

A empresa obteve aprovação do Brasil mais cedo neste ano para comprar a divisão de aviação comercial da Embraer (SA:EMBR3).

"Estou muito focado em segurança daqui para a frente", disse o executivo, quando jornalistas perguntaram se ele considerava renunciar. "Minha clara intenção é continuar a liderar no front de segurança, qualidade e integridade".

Entretanto, a Boeing terá que reconquistar a confiança de clientes, passageiros e autoridades, abalada com a queda dos aviões, que integram a família de jatos mais vendida da empresa.

"Sabemos que temos trabalho a fazer para reconquistarmos a confiança e vamos reconquistá-la", disse Muilenburg, antes do final de uma entrevista de 16 minutos à imprensa, onde ele ignorou algumas questões.

Família e amigos de Samya Stumo, 24 anos, norte-americana que estava entre os 157 mortos na queda do Boeing 737 Max da Ethiopian Airlines em 10 de março, fizeram um protesto silencioso, sob frio e chuva, do lado de fora do local onde a assembleia de acionistas da Boeing foi realizada, em Chicago.

O avião caiu pouco depois de decolar de Adis Abeba, cinco meses depois que um modelo similar operado pela Lion Air caiu na Indonésia, matando 189 pessoas que estavam a bordo.

Daniel Johnson, um engenheiro e acionista intermitente da Boeing desde 1984, afirmou que a companhia "deu um tiro no pé" ao permitir que o sistema anti-stall do avião, chamado de Sistema de Aumento de Características de Manobrabilidade (MCAS), funcionasse apenas com um único sensor.

"A questão é: Eles vão precisar de uma nova marca? Não sabemos o quanto o público em geral sabe realmente o que é um 737 MAX", disse Johnson fora da assembleia.

© Reuters. .

Cerca de 150 acionistas participaram da assembleia, mas apenas um punhado questionou Muilenburg sobre o MAX ou sobre a pressão para a divisão de papéis na administração da empresa.

A agência de aviação dos EUA, FAA, pode liberar os voos do 737 MAX no final de maio ou na primeira parte de junho, disseram duas fontes próximas do assunto na sexta-feira.

Na semana passada, a Boeing anunciou que desistiu de suas metas financeiras para o ano, interrompeu processo de recompra de ações e reduziu o ritmo de produção porque o impedimento de voos do 737 MAX gerou um custo à companhia de pelo menos 1 bilhão de dólares até agora.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.