Por Gabriel Codas
Investing.com - O acidente que aconteceu na última sexta-feira em uma das lojas do Grupo Mateus, em São Luís (MA), que levou a morte de uma pessoa, não afetou a procura dos investidores pela oferta inicial de ações da rede, que segue com forte demanda. De acordo com a edição desta terça-feira da Coluna do Broadcast, do Estadão, a procura já é três vezes maior do que o total de papéis que serão vendidos. Isso considerando o piso da faixa indicativa de preço para as ações, estabelecida em prospecto entre R$ 8,97 e R$ 11,66.
Caso a IPO do quarto maior atacarejo do Brasil saia no piso, e se forem vendidos os lotes extras, a oferta movimentará R$ 4,8 bilhões. Assim, o grupo vai se posicionar como a maior abertura de capital na B3) de 2020 até aqui. A data para fixação do preço é o dia 8, o que dá espaço para ampliar ainda mais o preço. Os papéis devem estrear no dia 13.
Na última sexta-feira, armários e prateleiras repletos de fardos de mercadorias até o teto desabaram como dominós em uma das lojas do grupo na capital maranhense. Uma funcionária morreu e oito pessoas ficaram feridas.
Direito de desistência
O Grupo Mateus decidiu na segunda-feira reapresentar o prospecto de sua oferta inicial de ações, em razão do acidente ocorrido no Mix Atacarejo, em São Luís (MA). No documento, a empresa abriu prazo para desistência até 9 de outubro aos investidores não institucionais que já apresentaram seu Pedido de Reserva.
No documento, a empresa aponta no parágrafo sobre "Fatores de risco relacionados a nós", na seção 4,1, que o acidente "ocasionou efeito adverso sobre nossos negócios e imagem, podendo ainda ocasionar futuramente efeito adverso relevante adicional". O grupo destaca ainda que até o momento as causas do acidente permanecem sob investigação. Os demais termos e condições da oferta seguem inalterados.
(Com Estadão Conteúdo)