Um relatório do Congresso dos Estados Unidos publicado nessa quinta-feira, 22, acusa a empresa de e-commerce Temu, da gigante chinesa PDD Holdings (NASDAQ:PDD), de violar a legislação americana ao não proibir a venda de mercadorias da região de Xinjiang, na China. "Os consumidores americanos devem saber que existe um risco extremamente alto de que as cadeias de suprimentos de Temu estejam contaminadas com trabalho forçado", disse o relatório.
As descobertas foram resultados preliminares de uma investigação de comitê da Câmara dos Representantes sobre os esforços de Shein, Temu, Nike (NYSE:NKE) e Adidas para cumprir lei que proíbe desde 2021 importações de Xinjiang. As diligências continuam.
"A Temu não relatou nenhum sistema de conformidade ou auditoria para verificar de forma independente se as dezenas de milhares de vendedores listados na Temu não estão vendendo produtos produzidos com trabalho forçado", disse o relatório.
A "única medida" da empresa foi exigir que seus vendedores concordassem com um código de conduta que afirma que a empresa tem uma política de tolerância zero para o uso de trabalho forçado, ainda segundo o documento. A Temu também conta com um sistema de relatórios que exige que clientes ou fornecedores denunciem qualquer ocorrência de trabalho forçado.