Investing.com -- A Rivian aumentou sua meta de produção anual na terça-feira, 8, depois de registrar um prejuízo menor do que o esperado no segundo trimestre, quando acelerou a produção de veículos elétricos (VEs).
No pregão desta quarta-feira, 9, em Nova York, os papéis da Rivian Automotive (NASDAQ:RIVN) registravam forte queda, em reação ao balanço apresentado pela companhia.
A fabricante de veículos elétricos registrou um prejuízo por ação de US$1,27 e uma receita de US$1,12 bilhão, superando as projeções de US$1,43 por ação e US$1 bilhão em receita, respectivamente.
No período, as despesas operacionais da empresa subiram para US$ 1,004 bilhão, ante US$ 580 milhões no mesmo período do ano anterior, devido a investimentos em pessoal, tecnologia e programas de veículos, conforme informado pela companhia.
A empresa também produziu 13.992 veículos, um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior, e entregou 12.640 veículos elétricos.
Para o futuro, a companhia declarou que espera produzir 52.000 veículos até o final de 2023, um aumento em relação à meta anterior de 50.000 veículos.
Além disso, a Rivian esclareceu que o aumento na produção anual se deve aos progressos obtidos até agora “em nossas linhas de produção, na aceleração da produção de nossos motores internos e na perspectiva de nossa cadeia de suprimentos.”
Analistas do Wells Fargo (NYSE:WFC) acreditam que as ações da Rivian terão uma reação positiva em função dos resultados melhores do segundo trimestre e do aumento nas estimativas.
Já os analistas da Truist mantiveram uma recomendação de compra e o preço-alvo de US$ 30 por ação para a montadora.
“Para 2024, vemos os benefícios da integração interna de software/hardware da RIVN se tornando mais evidentes, com mais confiança nas metas de margem bruta positiva para 2024, enquanto aguardamos mais atualizações sobre R2/EDV.”
(Com contribuições de Senad Karaahmetovic. Tradução de Julio Alves)