Ibovespa fecha em queda com realização de lucros; Ambipar desaba
Investing.com - O Morgan Stanley reiterou sua posição otimista sobre a SAP SE (ETR:SAPG), mantendo a classificação da ação como acima da média e como Top Pick, citando o que considera uma valorização de longo prazo altamente atrativa, apesar das pressões macroeconômicas e técnicas de curto prazo.
Embora revisões de curto prazo sejam possíveis devido a atrasos em negócios, pressões cambiais e custos de reestruturação, a história de crescimento estrutural permanece intacta, afirmaram os analistas do banco.
"Continuamos vendo a SAP como a principal beneficiária do ciclo global de atualização de ERP", escreveu uma equipe liderada por Adam Wood, argumentando que "os prazos de migração para o S/4 e a falta de alternativas viáveis significam que os clientes precisarão fazer a atualização, ainda que com alguns atrasos."
O Morgan Stanley agora espera que o crescimento da carteira de pedidos em nuvem da SAP desacelere de 28% no segundo trimestre para 26% no terceiro e 25% no quarto, reduzindo sua previsão de crescimento da receita em nuvem ex-câmbio para o ano fiscal de 2026 (AF26) para 24%, ante 25% anteriormente.
Isso implica um risco de queda de 1 ponto percentual para as estimativas de consenso, com o banco projetando possíveis cortes de 2-3% nas previsões de LPA para o AF26. Ainda assim, os analistas enfatizaram que cerca de 24% de crescimento em nuvem ex-câmbio deve atuar como um piso para o AF26, com a administração continuando a expressar confiança na aceleração do crescimento total da receita.
Espera-se também que o câmbio pese ainda mais, com o Morgan Stanley calculando um obstáculo adicional de 50 pontos-base desde o segundo trimestre.
A SAP mencionou uma despesa de "algumas centenas" de milhões de euros no terceiro trimestre relacionada a ajustes na força de trabalho, que os analistas acreditam ainda não estar totalmente capturada nas estimativas de consenso.
Mesmo assim, eles acreditam que a configuração de valorização da SAP ainda é convincente. A ação é negociada a 33 vezes os lucros ajustados de 2026, enquanto o Morgan Stanley prevê uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de aproximadamente 17% no LPA entre 2026 e 2028.
A nota destacou forte alavancagem operacional, com a administração orientando que as despesas operacionais crescerão apenas 80-90% do crescimento da receita, bem como o potencial para recompras de ações apoiadas por um robusto fluxo de caixa livre.
Os analistas também apontaram para a possibilidade de alta se os negócios adiados forem fechados no quarto trimestre, potencialmente elevando o crescimento da carteira para uma taxa de saída de 26%.
"Acreditamos que isso continua a se mostrar altamente atrativo", escreveram, enfatizando que, com a migração para a nuvem ainda essencial para os clientes — particularmente para integrar IA nas operações — a demanda estrutural permanece forte.
No geral, a equipe acredita que "o terceiro trimestre provavelmente não será um catalisador significativo, mas a história de longo prazo permanece inalterada."
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