A transmissora de energia Taesa (TAEE11) encerrou o quatro trimestre de 2019 com queda de 34,1% no seu lucro líquido, atingindo R$ 177,5 milhões. No mesmo período do ano passado, o valor era de R$ 269,2 milhões. O acumulado do ano para a empresa também foi negativo em 6,4%, totalizando 1 bilhão. Todos os valores estão dentro da norma IFRS 16.
A receita operacional líquida da companhia terminou o período em queda de 13,8% em comparação os mesmo três meses de 2018. O valor chegou a R$ 427,5 milhões ante os R$ 495,8 milhões. O valor anual, por sua vez, cresceu 9,8% e atingiu R$ 1,7 bilhão.
O Ebitda regulatório, indicador de desempenho operacional e financeiro da companhia, totalizou R$ 258,2 milhões, queda de 0,8%. A margem Ebitda foi de 76,1%, queda de -2,3 pontos percentuais. No ano, o valor foi de R$ 1,1 bilhão, queda de 11,6%, enquanto a margem Ebitda 82,7%, queda de 2,7 pontos percentuais.
“Em 2019, concluímos as aquisições dos três lotes do leilão da Eletrobras, compramos a participação acionária da Bipar Energia, Telecomunicação e Industria Metalúrgica S.A. na Brasnorte, assinamos um contrato de compra e venda da concessão Rialma Transmissora de Energia 1 S.A., e encerramos no início de 2020 as aquisições de São João Transmissora de Energia S.A. e São Pedro Transmissora de Energia S.A.”, informou a empresa sobre as iniciativas de 2019.
As empresas de energia devem sofrer menos em meio ao surto de coronavírus e à queda das bolsas. Pensando no futuro, a Taesa busca estratégias sustentáveis e que gerem valor aos acionistas.
“Continuamos com foco nos pilares estratégicos de crescimento sustentável, disciplina financeira, eficiência operacional e geração de valor aos nossos acionistas. Temos trabalhado arduamente para tornar a Companhia cada dia mais competitiva, tanto nos leilões de transmissão da ANEEL, quanto no mercado secundário, além de manter nosso posicionamento de liderança e referência em transmissão de energia no país”, completa a empresa.