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Vale passa a recuar 1% após leilão; BNDES vende papéis da mineradora

Publicado 04.08.2020, 11:43
Atualizado 04.08.2020, 12:00
© Reuters.
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Por Gabriel Codas

Investing.com - Depois de ficar em leilão até as 11h15 desta terça-feira, as ações da Vale (SA:VALE3) operam instáveis. O desempenho dos papéis da mineradora vem na esteira do plano do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de colocar à venda de 136,612 milhões ações da mineradora, com preço de R$ 58,76, um desconto de 2,48% em relação ao fechamento anterior. Inicialmente, foram colocados 100 milhões de papéis à venda. As informações são do Broadcast.

Por volta das 13h, as ações viraram para queda de 1% a R$ 59,53, depois de sair do leilão em leve alta.

A operação pode render ao banco pelo menos R$ 5,9 bilhões. O BNDES tem um total de 323,5 milhões de ações da Vale. Além disso, a instituição se comprometeu com um lockup de 90 dias após a operação.

Na noite de ontem, a Bloomberg informou que o banco de fomento planejava a venda de até US$ 1 bilhão em ações da mineradora Vale neste mês. Além disso, o desinvestimento também deve atingir US$ 1 bilhão nos papéis da Petrobras (SA:PETR4).  

A agência havia informado que as transações poderiam acontecer através de block trade. O portfólio de empresas de capital aberto do BNDES totaliza cerca de R$ 61,4 bilhões, segundo dados do final de março no site do banco.

As vendas propostas retomariam um processo de encolhimento do balanço do banco e de redução da volatilidade de seu patrimônio interrompido pela pandemia de Covid-19.

Em fevereiro, o BNDES vendeu R$ 22 bilhões em ações da Petrobras e ainda detém 8% do capital da produtora de petróleo. Possui uma participação de 6,1% na Vale.

Além disso, o banco também pretende vender suas participações na Suzano (SA:SUZB3) e na Klabin (SA:KLBN11).

Minério de ferro

Os futuros do minério de ferro na China ampliaram ganhos nesta terça-feira, devido a um otimismo sobre as perspectivas de recuperação da economia no país, maior produtor e consumidor global de aço, e com investidores questionando a capacidade da mineradora brasileira Vale de aumentar sua produção do material.

O contrato mais negociado do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em setembro, encerrou a sessão do dia com alta de 3,3%, a 890 iuanes (127,45 dólares) por tonelada.

O contrato de referência na bolsa de Cingapura, para setembro, subiu 0,9% na sessão da tarde.

Os preços físicos na China também continuaram a subir, com os finos de minério de ferro australiano 62% tocando máxima de um ano de 891 iuanes por tonelada na segunda-feira.

Dados positivos sobre a indústria chinesa em julho "geraram esperanças de uma recuperação econômica mais substancial e demanda saudável pela matéria-prima", disseram estrategistas de commodities da ING em nota.

Algumas siderúrgicas chinesas retomaram operações após paralisações causadas por inundações no mês passado, o que aumenta a demanda por minério de ferro, acrescentaram.

Questões associadas à oferta também seguem influenciando os preços, disse o estrategista de commodities da ANZ, Daniel Hynes.

"Preocupações sobre as crescentes infecções (por coronavírus) no Brasil ainda estão elevadas, com muitos investidores questionando se a Vale será capaz de aumentar a produção no segundo semestre", disse ele.

No aço, o vergalhão para construção na bolsa de Xangai fechou em alta de 0,8%.

(Com contribuição de Reuters)

 

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