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Venda da RLAM cria monopólio regional e aumenta preços no NE, diz FUP

Publicado 04.12.2020, 13:00
Atualizado 04.12.2020, 16:10
© Reuters.  Venda da RLAM cria monopólio regional e aumenta preços no NE, diz FUP
PETR4
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A Federação Única dos Petroleiros (FUP) diz que a conclusão pela Petrobras (SA:PETR4) da fase de negociação com o Fundo Mubadala para a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, vai criar um monopólio regional no estado e em toda a região Nordeste. Em nota divulgada nesta sexta-feira, 4, a entidade afirma que os combustíveis ficarão mais caros e haverá risco de desabastecimento para os consumidores.

"Tal problema foi apontado por estudo recente da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, encomendado pela Associação das Distribuidoras de Combustíveis - Brasilcom, que avaliou ainda outras cinco refinarias que estão à venda e indicou o mesmo risco para todas as plantas", diz a FUP.

A Petrobras informou na noite de ontem que, conforme prevê a sua sistemática de desinvestimos, o processo está, atualmente, em fase de nova rodada de propostas vinculantes. Nesta nova rodada, a Petrobras solicitou a todos os participantes que submeteram propostas vinculantes, inclusive o Grupo Mubadala, que apresentem suas ofertas finais com base nas versões negociadas dos contratos com o fundo. A estatal espera receber essas ofertas em janeiro de 2021.

A FUP explica que o parque de refino da Petrobras foi estruturado de forma integrada, para atender a todas as regiões do país, sem que uma refinaria concorra com a outra. De acordo com a entidade, a compra de uma refinaria por uma companhia privada não criará disputa, "mas sim irá promover o controle do mercado por um ente privado, sem qualquer compromisso com o abastecimento e com a oferta de produtos a preços acessíveis à população".

A FUP diz que à RLAM, em particular, tem sido peça-chave para equilibrar o desempenho financeiro da Petrobras durante a pandemia. Também afirma que a planta baiana tem respondido por cerca de 30% da produção da estatal de óleo combustível para navios (bunker) com baixo teor de enxofre, atendendo exigência da Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês), combustível que tem sido bastante demandado no mercado internacional. As exportações de bunker, segundo a FUP, amenizaram os resultados financeiros ruins da Petrobras nos três primeiros trimestres do ano.

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