Investing.com - Após duas expressivas altas após a divulgação do pedido de recuperação judicial da Avianca, as ações da Azul (SA:AZUL4) operam em queda de 1,16% na tarde desta quinta-feira, negociadas a R$ 33,26. Hoje, a XP Investimentos elevou a aérea para “compra”, colocando um preço-alvo de R$ 40,00, o que representa uma valorização de 20% em relação ao fechamento da sessão de ontem.
Em comunicado enviado a clientes, a equipe de analistas da corretora destacou que espera que o setor continue a se beneficiar de um ambiente macroeconômico mais benéfico e de competição mais racional, permitindo repasse de parte dos custos para as tarifas. Além disso, eles esperam um ambiente de custo mais controlado. Essa conjuntura deverá levar margens a níveis saudáveis em 2019 e 2020.
No começo do mês, o Goldman Sachs cortou a recomendação para as ações da Azul de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 40,70, contra R$ 37,70 da leitura anterior. A elevação na estimativa para os papéis se dá pelo menor preço do combustível para aviação.
No final de outubro, o Itaú BBA elevou o preço justo para as ações da companhia de R$ 40 para R$ 45 ao final de 2019. A analista Renata Faber reforçou a recomendação em outperform (desempenho acima da média do mercado).
Segundo ela, a empresa continua sendo uma história de expansão de margem de vários anos e que devido a um ambiente de demanda saudável no Brasil, foi permitido a empresa adicionar capacidade, manter uma taxa de ocupação alta e aumentar gradualmente o yield.
Com Money Times.