A China proibiu funcionários do governo de levarem e usarem iPhones e outros dispositivos eletrônicos de empresas estrangeiras ao trabalho. As informações são do Wall Street Journal (em inglês, para assinantes) e foram publicadas nesta 4ª feira (6.set.2023).
Segundo o veículo, o país asiático restringe o uso do smartphone da Apple (NASDAQ:AAPL) em órgãos e agências estatais há anos, mas a ordem mais recente amplia a medida. Ela foi transmitida aos trabalhadores do governo chinês por meio de grupos de bate-papo ou em reuniões internas.
“A medida de Pequim poderá ter um efeito inibidor para as marcas estrangeiras na China, incluindo a Apple”, afirma a reportagem, sem mencionar outra fabricante de smartphones.
A empresa norte-americana lidera o mercado no país asiático. Os consumidores chineses são responsáveis por cerca de 19% da receita total da Apple. Além disso, a maioria dos produtos são montados em fábricas chinesas.
No entanto, a China tem exigido às agências e empresas estatais a substituir a tecnologia estrangeira, como computadores, sistemas operacionais e software, por produtos nacionais considerados seguros e controláveis. O objetivo é assegurar a segurança cibernética e impulsionar a autossuficiência tecnológica do país.
Faz parte da meta chinesa alcançar a independência, por exemplo, na indústria de chips, ou seja, semicondutores menores e mais rápidos necessários para a produção de computadores, smartphones, eletrodomésticos e outras tecnologias.
A nação asiática trava uma batalha com os Estados Unidos pela hegemonia no setor, com ambos estabelecendo restrições para conter o avanço da indústria em cada país.