(Reuters) - A agência de cibersegurança da China disse nesta segunda-feira que os provedores de aplicativos não podem negar aos usuários o acesso básico aos seus serviços, mesmo que eles se recusem a compartilhar informações pessoais não essenciais, na mais recente tentativa do governo de conter o crescente setor. A Administração do Ciberespaço da China (CAC) não citou nenhum provedor de aplicativos em particular, mas disse que a exigência visa regulamentar o acesso a dados pessoais e proteger as informações de indivíduos. A China aumentou a fiscalização sobre seu setor de tecnologia nos últimos meses, incluindo a elaboração de regras contra monopólios após a suspensão no ano passado da oferta pública inicial de ações do Ant Group, uma unidade da Alibaba (HK:9988) (SA:BABA34).
Muitos fornecedores de aplicativos na China, especialmente em sistemas Android, exigem que os usuários compartilhem informações não essenciais com eles, como álbuns de fotos ou câmeras, para darem acesso a seus serviços. Os usuários que se recusam a compartilhar as informações podem ter o acesso negado. A declaração do CAC deu uma lista de exemplos do que é considerado informação essencial. O órgão disse, por exemplo, que é essencial para aplicativos de carona terem acesso ao número de telefone do usuário, localização e informações de pagamento. Em outro exemplo, o CAC disse que os aplicativos de pagamento online precisam do número de telefone do usuário registrado ou outras informações de identificação, bem como os números dos cartões bancários do pagador e do beneficiário.
(Por Pei Li e Ryan Woo)