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Vídeos curtos oferecem oportunidade de US$ 100 bi para Meta, YouTube e TikTok

Publicado 07.12.2022, 14:42
Atualizado 08.12.2022, 10:06
© Reuters.

Por Sam Boughedda

Investing.com - Analistas do Bank of America (NYSE:BAC) disseram, em uma nota enviada aos clientes na quarta-feira, que a batalha pela supremacia dos vídeos curtos “pode representar a maior mudança no uso da internet nos próximos cinco anos”.

Eles explicaram que todas as plataformas de mídia social, como YouTube (NASDAQ:GOOGL), Facebook (NASDAQ:META) e Instagram, estão investindo bilhões nesse formato de vídeo para aumentar agressivamente sua oferta de conteúdo.

“Em 2021, estimamos que o TikTok capturou 2,9% de todo o tempo gasto na internet nos EUA, sendo que os vídeos curtos como um todo responderam por 5,4%. Embora haja o risco de fadiga dos consumidores, estimamos que o segmento possa crescer para 12% de todo o tempo gasto na internet em 2024, graças a ganhos de participação do YouTube Shorts e Reels (Meta)”, disseram.

Eles acrescentaram que a categoria oferece uma oportunidade de mais de US$ 100 bilhões.

“Acreditamos que o segmento de vídeos curtos possa ser monetizado da mesma forma que outros conteúdos nas redes sociais (mas abaixo do conteúdo de vídeo profissional), especialmente com criadores de conteúdo reconhecidos. Considerando um leve desconto em CPMs em relação ao conteúdo profissional, estimamos que a receita do segmento deva alcançar US$ 108 bilhões até 2028 (~15% do gasto de mídia online). O TikTok pode aumentar sua monetização, o que representaria um obstáculo de 200 pontos-base para o crescimento da concorrência em 2023. Depois do anúncio da participação de receita do Google, acreditamos que as plataformas podem eventualmente pagar por conteúdos exclusivos por parte dos principais criadores, o que geraria um impacto de 5-10% na margem bruta no conteúdo do segmento vs. social”, continuaram.

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Além disso, os analistas acreditam que está ocorrendo uma batalha trilha entre TikTok, Meta e YouTube pela supremacia na categoria de vídeos curtos, os quais estão “competindo agressivamente para assumir a liderança nos mercados ocidentais, com cada uma das empresas trazendo ativos fortes para capturar o uso”.

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