Ibovespa avança acompanhando exterior; Fleury cai mais de 4%
A North American Energy Partners Inc. (NOA) divulgou seus resultados do 2º tri 2025, ficando abaixo das expectativas dos analistas com um LPA de US$ 0,33 contra uma previsão de US$ 0,7454, marcando uma surpresa negativa de 55,73%. A receita também ficou abaixo do esperado em US$ 320,63 milhões em comparação com os US$ 326,17 milhões previstos. Após o anúncio dos resultados, a ação da NOA despencou 19,8% no after-market, fechando em US$ 13,4, próximo à sua mínima de 52 semanas de US$ 13,19.
Principais destaques
- Os resultados do 2º tri da North American Energy ficaram significativamente abaixo das expectativas.
- O crescimento da receita foi registrado em 12% em relação ao ano anterior.
- O preço da ação caiu drasticamente após a divulgação dos resultados.
- A empresa destacou o crescimento no mercado australiano e em projetos de infraestrutura.
- O fluxo de caixa livre foi neutro para o trimestre.
Desempenho da empresa
A North American Energy Partners Inc. apresentou um desempenho misto no 2º tri de 2025. Enquanto a empresa alcançou um aumento de 12% na receita total em relação ao ano anterior, atingindo US$ 371 milhões, enfrentou desafios que impactaram seu resultado final. O mercado australiano contribuiu significativamente para esse crescimento, com receitas dobrando desde 2022. No entanto, o aumento nos custos de manutenção e uma paralisação não planejada na região de Oil Sands afetaram a lucratividade geral.
Destaques financeiros
- Receita: US$ 371 milhões, alta de 12% em relação ao ano anterior
- EBITDA: US$ 80 milhões com margem de 21,6%
- Margem de lucro bruto: 10,7%
- Dívida líquida: US$ 897 milhões
- Fluxo de caixa livre: Neutro para o trimestre
Resultados vs. previsões
O lucro por ação (LPA) da empresa foi de US$ 0,33, significativamente abaixo dos US$ 0,7454 previstos, resultando em uma surpresa negativa de 55,73%. A receita também ficou abaixo das expectativas, com uma surpresa de -1,7%. Isso marca uma perda notável em comparação com trimestres anteriores, contribuindo para a reação negativa do mercado.
Reação do mercado
Após a divulgação dos resultados, a ação da North American Energy sofreu uma queda acentuada de 19,8%, fechando em US$ 13,4 no after-market. Essa queda coloca a ação próxima à sua mínima de 52 semanas de US$ 13,19 e reflete as preocupações dos investidores sobre a capacidade da empresa de atingir suas metas financeiras. O desempenho da ação contrasta com as tendências mais amplas do mercado, indicando desafios específicos enfrentados pela empresa.
Perspectivas e orientações
Olhando para o futuro, a North American Energy visa alcançar um fluxo de caixa livre normalizado de US$ 120-150 milhões até 2026, com uma meta de crescimento orgânico de receita de 5-10% ao ano. A empresa continua focada na expansão de seus projetos de infraestrutura, particularmente na Austrália, e espera desempenho similar de EBITDA nos próximos trimestres.
Comentários da diretoria
O CEO Joe Longberg expressou confiança em alcançar as metas da empresa para o segundo semestre, afirmando: "Continuamos confiantes em entregar resultados no segundo semestre consistentes com nossas expectativas originais". Ele também enfatizou o foco estratégico da empresa, dizendo: "Nossa capacidade de lidar com grandes projetos de infraestrutura civil com o mesmo sucesso operacional e financeiro é a chave para nossa expansão".
Riscos e desafios
- Custos de manutenção: Custos mais altos na Austrália podem continuar a impactar a lucratividade.
- Volatilidade de contratos: Paralisações não planejadas na região de Oil Sands representam riscos para a estabilidade da receita.
- Desafios trabalhistas: Escassez de mão de obra qualificada na Austrália pode afetar os cronogramas dos projetos.
- Níveis de dívida: Com dívida líquida de US$ 897 milhões, a flexibilidade financeira pode ser limitada.
- Condições de mercado: Fatores econômicos mais amplos podem influenciar as perspectivas de crescimento futuro.
Perguntas e respostas
Durante a teleconferência de resultados, os analistas questionaram a volatilidade nos contratos de Oil Sands e as estratégias da empresa para gerenciar movimentações de frota. As discussões também abordaram desafios trabalhistas na Austrália e ajustes nas margens de projetos, particularmente em relação ao projeto Fargo.
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