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Argentina retoma entrada na OCDE

Publicado 11.12.2023, 20:20
Atualizado 12.12.2023, 09:48
Argentina retoma entrada na OCDE

A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, disse que mandará nesta 2ª feira (11.dez.2023) a carta para retomar o processo de entrada do país na OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).

Em 2016, o então presidente argentino, Mauricio Macri, comunicou à OCDE o interesse de entrar na organização. O convite formal foi feito em janeiro de 2022. Também foi apresentado a Brasil, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia.

Mas o então presidente argentino Alberto Fernández ignorou a oferta. O governo de Javier Milei, do qual Macri é aliado, aceitará o convite para iniciar a adesão.

O Brasil começou o processo em outubro de 2022, no governo de Jair Bolsonaro (PL) com a entrega de um detalhado plano de trabalho. É um estágio a que a Argentina ainda deverá levar meses para atingir.

BRASIL ESFRIOU

Em 2023, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o processo de entrada do Brasil esfriou. Taxa de € 5 milhões está atrasada. A diplomacia brasileira pretende rever o valor e o processo de adesão.

A expectativa de analistas é que o processo brasileiro passe a trabalhar mais intensamente na entrada na OCDE. Sem isso, o Brasil correria o risco de ficar atrás da Argentina, algo que poderia ser visto como uma derrota no cenário global. No atual estágio, a adesão brasileira poderá ser concluída em até 4 anos. A da Argentina levará pelo menos 6 anos.

MUDANÇA DE CENÁRIO

Nos 2 mandatos anteriores de Lula, o governo deixou de pedir a entrada, apesar da disposição da OCDE de facilitar o processo. Houve críticas. Mas se o governo decidir suspender algo que já está avançado, a reação poderá ser pior. A OCDE reúne principalmente países desenvolvidos. Integrar a organização é visto como um selo de qualidade de políticas públicas. Tende a favorecer investimentos no país.

“Numa metáfora enxadrística, a Argentina deu um roque no Brasil e o colocou numa posição vulnerável”, disse Alberto Pfeifer. Ele coordena o Grupo de Análise de Estratégica Internacional do IRI-USP (Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo).

Pfeifer avalia ser possível ao governo brasileiro buscar a liderança de uma adesão que reúna todo o Mercosul. “[A retomada da Argentina] pode representar a oportunidade de levar o Mercosul todo a buscar, em conjunto, uma convergência rumo a uma agenda OCDE para o bloco”, disse.

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