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Argentina enfrenta primeiros protestos em reação a plano de austeridade de Milei

Publicado 20.12.2023, 13:26
© Reuters. Presidente argentino, Javier Milei
10/12/2023
REUTERS/Matias Baglietto

BUENOS AIRES (Reuters) - Milhares de pessoas foram às ruas de Buenos Aires nesta quarta-feira para protestar contra as medidas de choque econômico do governo da Argentina, no primeiro teste real para o novo presidente Javier Milei.

Milei, que assumiu o cargo no início deste mês com a promessa de cortar os gastos públicos, tem anunciado nos últimos dias planos abrangentes para reformar a economia e reprimir protestos, criando um possível confronto com grupos sociais que têm se comprometido a se opor à sua "terapia de choque".

Na semana passada, Milei anunciou uma desvalorização de 54% do peso, cortes em subsídios e o fechamento de alguns ministérios do governo, que ele disse serem necessários para enfrentar a aguda crise econômica da Argentina.

Em meio à forte presença policial, manifestantes, liderados por grupos que representam os desempregados, dirigiram-se à Plaza de Mayo, um ponto de encontro histórico em frente ao palácio presidencial, para exigir maior apoio financeiro aos pobres. As autoridades direcionaram os manifestantes para longe das estradas e para as calçadas para evitar prejuízos ao tráfego.

"É uma mobilização pacífica. Não queremos nenhum tipo de confronto", disse à rádio local Eduardo Belliboni, que lidera um grupo de protesto de esquerda, Polo Obrero, que foi o primeiro a convocar a manifestação.

© Reuters. Manifestantes protestam contra medidas de austeridade do novo presidente da Argentina Javier Milei, em Buenos Aires
20/12/2023
REUTERS/Agustin Marcarian

A passeata planejada desta quarta-feira ocorre depois que a recém-nomeada ministra da Segurança, Patricia Bullrich, apresentou um "protocolo" na semana passada para manter a ordem pública, que permite que as forças federais impeçam os manifestantes de realizar protestos que bloqueiem vias. Algumas organizações sociais disseram que o protocolo vai longe demais e compromete o direito de protestar.

O governo também disse na segunda-feira que as pessoas que bloquearem as ruas poderão perder o direito de receber benefícios do Estado.

(Por Lucinda Elliott e Nicolas Misculin)

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