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Brasil e China assinam proposta conjunta de negociação de paz para guerra da Ucrânia e Rússia

Publicado 23.05.2024, 15:30
© Reuters. O assessor especial da Presidência da República, ex-chanceler Celso Amorim, em coletiva de imprensa após reunião com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca dos EUA, Jake Sullivan, em Brasílian05/12/2022nREUTERS/Adriano Machado

(Reuters) - Brasil e China assinaram nesta quinta-feira uma inédita proposta conjunta para se engajarem em negociações de paz que contem com o reconhecimento e a participação da Ucrânia e da Rússia, em busca de uma solução para por fim à guerra.

A determinação consta de documento assinado pelo assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-chanceler Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que se encontraram mais cedo em Pequim.

"As duas partes acreditam que o diálogo e a negociação são a única solução viável para a crise na Ucrânia. Todas as partes devem criar condições para a retomada do diálogo direto e promover a desescalada da situação até a realização de um cessar-fogo abrangente", diz o texto.

"China e Brasil apoiam a realização de uma conferência internacional de paz em um momento apropriado, reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, com a participação igual de todas as partes, bem como uma discussão justa de todos os planos de paz", emendou.

Esta é a primeira vez que a China assina um documento do tipo desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022.

No documento, Brasil e China destacam pedido para que todas as partes relevantes observem três princípios para a desescalada da situação: nenhuma expansão do campo de batalha, nenhuma escalada de combates e nenhuma provocação por qualquer parte.

Os dois países sugerem que é necessário aumentar a assistência humanitária para relevantes regiões e prevenir uma crise humanitária em larga escala. Ressalta que ataques a civis devem ser evitados e que mulheres, crianças e prisioneiros de guerra devem ser protegidos.

Ao defender que o uso de armas de destruição em massa -- particularmente armas nucleares e armas químicas e biológicas -- deve ser rejeitado, os dois países afirmam no documento que "todos os possíveis esforços devem ser feitos para prevenir uma proliferação nuclear e evitar uma crise nuclear".

Mais cedo, em comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês, a China informou que seu país sempre colocou o Brasil entre suas prioridades diplomáticas e que Pequim reconhece o status e a influência internacional do país.

© Reuters. O assessor especial da Presidência da República, ex-chanceler Celso Amorim, em coletiva de imprensa após reunião com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca dos EUA, Jake Sullivan, em Brasília
05/12/2022
REUTERS/Adriano Machado

As declarações, segundo a pasta, foram feitas durante encontro de Wang com Amorim.

No encontro, acrescentou a chancelaria chinesa, Wang também disse a Amorim que a China está disposta a fortalecer a cooperação estratégica com o Brasil e melhorar o posicionamento das relações bilaterais entre os dois países.

 

(Reportagem de Lisandra Pararguassu)

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