A Chiquita Brands International foi condenada por um júri da Flórida a pagar US$ 38,3 milhões em danos às famílias de oito colombianos mortos por um grupo paramilitar. A decisão foi anunciada hoje pelo Tribunal Distrital dos EUA do Distrito Sul da Flórida, que considerou que Chiquita conscientemente ofereceu assistência substancial às Forças Unidas de Autodefesa da Colômbia (AUC).
A empresa, que já havia sido multada em US$ 25 milhões por um tribunal dos EUA em 2007 por suas negociações com a AUC, admitiu ter pago dinheiro de proteção de 2001 a 2004, citando a segurança de seus funcionários como motivo. No entanto, o júri do atual processo civil concluiu que o apoio financeiro da Chiquita à AUC foi além do que poderia ser justificado pela necessidade de proteger seus funcionários, criando um risco previsível de dano.
A AUC foi responsável pelas mortes dos homens em questão, e o júri determinou que a Chiquita não conseguiu demonstrar que seu apoio à AUC era uma resposta necessária a ameaças iminentes à empresa ou sua força de trabalho.
Representando os demandantes, Agnieszka Fryszman, advogada da Cohen Milstein Sellers & Toll, comentou o veredicto, afirmando: "O veredicto não traz de volta os maridos e filhos que foram mortos, mas estabelece o recorde e coloca a responsabilidade pelo financiamento do terrorismo onde ele pertence: à porta de Chiquita".
Até o fechamento desta reportagem, Chiquita não se pronunciou sobre o veredicto do júri.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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