JERUSALÉM, BEIRUTE (Reuters) - O exército de Israel disse ter matado um comandante do Hezbollah em um ataque aéreo contra um veículo no Líbano neste domingo, identificando o alvo como Ismail Al-Zin, comandante da unidade de mísseis antitanque das Forças Radwan, do Hezbollah.
“Al-Zin era uma fonte relevante de conhecimento sobre mísseis antitanque e foi responsável por dezenas de ataques com mísseis antitanque contra civis, comunidades e forças de segurança israelenses”, disse o exército israelense.
Uma fonte próxima ao Hezbollah disse que Al-Zin não era uma figura importante, mas confirmou que fazia parte da unidade de elite do Hezbollah, o Radwan.
Israel já matou cerca de 25 membros da unidade, incluindo pelo menos três comandantes, como Wissma Tawil, um oficial superior do Hezbollah que desempenhou papel de liderança nas operações do grupo no sul do Líbano.
O Hezbollah começou a lançar foguetes do topo de colinas e vilarejos no sul do Líbano contra Israel em 8 de outubro em apoio ao seu aliado palestino Hamas, que, no dia anterior, realizara um ataque transfronteiriço contra Israel que desencadeou uma feroz ofensiva terrestre, aérea e marítima israelense na Faixa de Gaza.
O bombardeio israelense no Líbano matou cerca de 270 combatentes do Hezbollah, mas também matou cerca de 50 civis - incluindo crianças, médicos e jornalistas - e atingiu tanto a Unifil quanto o exército libanês.
Os Estados Unidos e outros países têm procurado garantir uma solução diplomática para a disputa entre o Hezbollah e Israel. O Hezbollah disse que não interromperá o fogo até que um cessar-fogo seja implementado em Gaza.
(Reportagem de Maayan Lubell e Suleiman al Khalidi)