Por Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - Uma juíza federal norte-americana causou mais um contratempo a Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao se recusar a descartar uma acusação de lavagem de dinheiro feita contra ele pelo procurador especial Robert Mueller.
O veredicto da juíza Amy Berman Jackson foi o revés mais recente de Manafort, cujas acusações derivam da investigação ainda em curso de Mueller sobre o papel da Rússia na eleição presidencial norte-americana de 2016.
Uma semana atrás, a juíza ordenou a prisão de Manafort, uma vez que Mueller apresentou novas acusações contra ele devido a uma suposta interfernência com testemunhas enquanto ele cumpria prisão domiciliar.
Manafort enfrenta indiciamentos em Washington e na Virgínia, e as acusações vão de conspiração para lavar dinheiro e omissão de registro como agente estrangeiro para o ex-governo ucraniano pró-Rússia a fraude bancária e fiscal.
Ele se declarou inocente de todas as acusações, nenhuma das quais tem relação com seu trabalho na campanha de Trump.
Mueller, cujo inquérito pode ameaçar o governo Trump, está investigando se a campanha do presidente trabalhou com Moscou dois anos atrás e se Trump tentou obstruiu a investigação sobre a Rússia de maneira ilegal.
Trump classifica o inquérito de Mueller como uma caça às bruxas e negou um conluio.