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ONU cobra cessar-fogo humanitário em Gaza

Publicado 12.12.2023, 19:40
Atualizado 12.12.2023, 19:45
© Reuters. Delegados do Egito aplaudem após anúncio do resultado da votação da Assembleia Geral da ONU sobre resolução de cessar-fogo em Gaza
12/12/2023
REUTERS/Eduardo Munoz

Por Michelle Nichols

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) cobrou nesta terça-feira um cessar-fogo humanitário imediato na guerra entre Israel e Hamas, depois que mais de três quartos dos 193 membros da Assembleia Geral apoiaram a medida, que havia sido vetada pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança na semana passada.

Washington não tem direito de veto na Assembleia Geral, mas votou contra o projeto de resolução, juntamente com Israel e outros oito países. O texto obteve 153 votos a favor, enquanto 23 países se abstiveram na votação.

As resoluções da Assembleia Geral não são vinculativas, mas têm peso político, refletindo uma visão global sobre a guerra.

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse à Assembleia Geral antes da votação que havia aspectos da resolução que os EUA apoiavam, como a necessidade de resolver urgentemente a terrível situação humanitária em Gaza, proteger os civis e libertar reféns.

Mas acrescentou: “Qualquer cessar-fogo neste momento seria temporário, na melhor das hipóteses, e perigoso, na pior das hipóteses – perigoso para os israelenses, que estariam sujeitos a ataques implacáveis, e também perigoso para os palestinos, que merecem a chance de construir um futuro melhor para si próprios, livres do Hamas."

Antes da votação na ONU, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse em um evento de arrecadação de fundos para sua campanha de reeleição de 2024 que Israel estava perdendo apoio internacional por causa dos “bombardeios indiscriminados que ocorrem”.

© Reuters. Delegados do Egito aplaudem após anúncio do resultado da votação da Assembleia Geral da ONU sobre resolução de cessar-fogo em Gaza
12/12/2023
REUTERS/Eduardo Munoz

Israel tem bombardeado Gaza pelo ar, impôs um cerco e lançou uma ofensiva terrestre em retaliação ao ataque de 7 de outubro do Hamas que, segundo Israel, matou 1.200 e fez 240 pessoas como reféns. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que 18.205 palestinos foram mortos e quase 50 mil feridos.

A resolução da Assembleia Geral também exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e que as partes em conflito cumpram o direito internacional, especificamente no que diz respeito à proteção de civis.

(Reportagem de Michelle Nichols)

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